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Grande Rio prestará homenagem à cidade de Santos

Enredo <em>Fui no Itororó beber água, não achei. Mas achei a bela Santos, e por ela me apaixonei...</em>, celebra a cidade paulista

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h30 - Publicado em 5 fev 2016, 17h01
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  • A Grande Rio vem batendo na trave nos últimos anos permanecendo entre as seis mais bem classificadas do Grupo Especial do Rio, mas este ano está confiante de que, finalmente, o título de campeã será conquistado. Para isso, conta com o enredo Fui no Itororó beber água, não achei. Mas achei a bela Santos, e por ela me apaixonei…, em homenagem à cidade paulista.

    Fábio Ricardo, o carnavalesco da vermelho, verde e branco de Caxias, na Baixada Fluminense, disse que há algum tempo tinha intenção de desenvolver um enredo sobre Santos por causa de uma ligação familiar. O pai dele, foi trabalhador do porto da cidade. A ideia se juntou com uma decisão da Grande Rio de levar para a avenida essa história.

    Fabinho, como é chamado pelos amigos, disse que para buscar algo mais poético. O enredo brinca com a Fonte de Itororó, conhecida na cantiga de roda. “Conta a lenda de quem bebesse das águas límpidas ou se banhasse, por lá se apaixonava e por lá ficava. Esse foi o fio condutor para a gente falar do nosso enredo ainda com personalidades históricas que fizeram sucesso”, disse.

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    O enredo passa pela história e os dias atuais da cidade, que levou o nome por ter sido fundada no Dia de Todos dos Santos e a importância do português Brás Cubas, que recebeu terras na região e fundou o porto e a Santa Casa da Misericórdia.

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    Além disso, a escola vai se referir às invasões de piratas. “Uma das que mais me marcou na pesquisa do enredo foi a história do monte de Nossa Senhora de Monserrat, quando piratas atacaram e tentaram tomar a cidade. Após orações para os piratas irem embora, acaba havendo uma tempestade e o morro desaba, alguns piratas morrem, outros conseguem fugir, e Santos não é invadida”, contou.

    Neste mesmo setor, a escola vai abordar a chegada de mercadorias no porto e fazer uma homenagem ao santista, José Bonifácio. “Para mim, só o José Bonifácio daria um enredo, mas isso é para futuramente. Quem representará José Bonifácio é um santista, o ator Oscar Magrini”, revelou.

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    Na avaliação do carnavalesco, um fato não podia faltar na apresentação da escola na avenida: a influência do café na vida da cidade, que resultou no crescimento de Santos. “Daí veio a urbanização, a chegada do trem e do bonde, o comércio. O porto de Santos era o escoamento de importação e exportação para a cidade, que tem até a Bolsa do Café”, disse.

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    Outro assunto que não poderia ficar de fora é o esporte. Nesse ponto serão lembrados dois craques de futebol que se destacaram internacionalmente: Pelé e Neymar, os dois com carreira marcante no Santos Futebol Clube.

    A estrela de Pelé é tão grande, segundo o carnavalesco, que a escola abriu um setor apenas para homenagear o jogador. “Tem um setor de destaque por isso. Como eu resumiria, o Pelé numa ala ou só em um carro alegórico? Eu tenho dois momentos importantes. O Santos Futebol Clube e o Pelé. Eu tive a oportunidade de conhecer o Pelé e ele é o cara!”, contou, acrescentando que no esporte, a escola vai mostrar outras modalidades como o remo, as corridas de carro e o surfe.

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    Para resolver o problema de falta de materiais no comércio, Fabinho também se valeu de materiais alternativos. Em algumas alegorias ele usou o macarrão de piscina, tubo de espuma feito de polietileno. “Usei muito isso. Cortei, aderecei, montei de outras formas e fui dando acabamento. Até tecido de sofá eu usei para confeccionar fantasias. Eu gosto de brincar com isso. Acho que vale mais é a criatividade”, comentou.

    Entre os custos da Grande Rio estão as fantasias. O diretor de carnaval da escola, Ricardo Fernandes, disse que a escola não tem alas comerciais. Por isso, tudo vai para a comunidade e  eleva o gasto.

    Ainda assim a determinação é para favorecer o desempenho da tricolor de Caxias na avenida. “A competição não deixa a gente repensar isso. Nós temos dois quesitos chamados harmonia e evolução, que dependem diretamente das alas. Para os efeitos que acontecem no chão acontecerem, eles têm que ser feitos com o povo da comunidade, porque dependem de ensaios. Quem paga não vem ensaiar”, indicou.

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