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Armadilhas da Internet

Conheça os doze principais golpes online para este Natal e não caia nas ciladas da web que colocam o seu computador, e até mesmo o celular, em risco

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h53 - Publicado em 30 nov 2011, 15h13

Além dos presentes e das comidinhas gostosas, as festividades de fim de ano trazem consigo pragas virtuais que ameaçam computadores e celulares. Com o espírito natalino em alta, a tendência é comprar mais via Internet (e enviar mensagens para amigos e familiares). Toda essa movimentação acaba escondendo vírus e malwares que ameaçam furtar dados pessoais e bancários dos internautas incautos, seja através do computador ou de smartphones. Por isso, é preciso redobrar a atenção com ofertas de compras e viagens, e-mails, links em redes sociais e cartões virtuais. Confira a seguir os 12 golpes mais comuns previstos para este Natal, de acordo com a McAfee, empresa especializada em tecnologia de segurança. Proteja-se.

1 – Malware móvel: usar o smartphone para fazer compras de Natal, pesquisar produtos ou resgatar cupons pode ser perigoso. Malwares direcionados a esses dispositivos estão em alta, e os aparelhos Android são os que correm mais riscos. A McAfee detectou aumento de 76% no número de malwares voltados para eles, no segundo trimestre desse ano. Recentemente, foram encontradas ameaças dirigidas inclusive a códigos QR, uma espécie de código de barras digital que pode ser fotografado e lido por smartphones para encontrar boas ofertas ou obter informações sobre produtos.

2 – Aplicativos mal-intencionados: são aplicativos móveis criados para roubar informações de smartphones ou distribuir mensagens de texto de alto custo sem a permissão do usuário. Essas ameaças são, normalmente, oferecidas gratuitamente e se disfarçam de aplicativos divertidos, como jogos. No ano passado, por exemplo, 4,6 milhões de usuários de smartphones Android baixaram um aplicativo suspeito de papel de parede que coletava e transmitia dados dos usuários a um site na China.

3 – Promoções e concursos falsos de redes sociais: quem não gosta de ganhar prêmios ou obter vantagens de ofertas perto das festas de fim de ano? Os golpistas sabem que essas são iscas atrativas, e espalharam pelas redes sociais promoções e concursos falsos com o objetivo de coletar informações pessoais. Foi o caso de um recente falso concurso que anunciou duas passagens de avião gratuitas, mas exigia que os participantes preenchessem várias pesquisas que solicitavam informações pessoais.

4 – Scareware, ou software antivírus falso: ele induz as pessoas a acreditarem que seus computadores estão em risco ou infectados para que elas aceitem baixar e pagar por um software falso. Essa é uma das ameaças mais comuns e perigosas da Internet – aproximadamente um milhão de vítimas cai nesse golpe todos os dias. Em outubro de 2010, segundo a McAfee, os scarewares representavam 23% dos links perigosos da web.

5 – Protetores de tela de Natal: um protetor de tela do Papai Noel que promete imagens em 3D, como apareceu na web recentemente, pode ser uma ameaça disfarçada. Há, ainda, toques de celular e cartões virtuais com temas natalinos mal-intencionados.

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6 – Malwares para Mac: até pouco tempo atrás, os usuários de Mac se sentiam bastante isolados das ameaças à segurança na Internet, pois a maioria era voltada para os demais sistemas operacionais. No entanto, com o aumento da popularidade dos produtos da Apple, os criminosos cibernéticos criaram uma nova onda de malwares dirigidos diretamente aos usuários de Mac. De acordo com o McAfee Labs?, no final de 2010 havia 5 000 malwares voltados para o pc da Apple, e esse número aumenta 10% a cada mês.

7 – Golpes de phishing de Natal: phishing é o ato de induzir os consumidores a revelar informações ou realizar ações que normalmente não fariam na Internet, por meio de e-mails falsos ou mensagens em mídias sociais. Os cibercriminosos sabem que a maioria dos usuários se ocupa com os preparativos das festas de fim de ano, então adaptam seus e-mails e mensagens com temas natalinos, na esperança de induzir os destinatários a revelar informações pessoais.

Uma tentativa de phishing comum nas festas é um aviso falso que utiliza nomes de empresas como os Correios, pedindo para que o usuário preencha um formulário anexo para receber uma encomenda. O formulário pode solicitar dados pessoais ou financeiros que irão direto para as mãos dos golpistas. Os phishing bancário, aliás, continua popular. No fim do ano, quando as pessoas tendem a gastar mais dinheiro e verificar o saldo da conta com maior frequência na web, todo cuidado é pouco. De julho a setembro deste ano, o McAfee Labs identificou cerca de 2 700 URLs de phishing por dia.

O smishing (phishing por SMS), por sua vez, também tem se tornado comum. A ação consiste em mensagens de texto falsas enviadas para um celular, com o aviso de que a conta bancária do usuário foi invadida. A mensagem pede ainda que a vítima ligue para um número de telefone a fim de reativar a conta. Dessa forma, os criminosos coletam as informações pessoais do usuário, inclusive CPF, endereço e informações da conta.

8 – Golpe de cupons online: aproximadamente 63% dos compradores online buscam cupons ou ofertas quando compram algo na Internet. Dados de outubro desse ano mostram, ainda, que eles também usam seus smartphones (17,3%) e tablets (21,5%) para resgatar os cupons. Um golpe popular nessa seara é atrair quem queira ganhar um iPad. Os internautas clicam em um site de phishing (falso), que pode gerar e-mails de spam e, possivelmente, ter relação com roubos de identidade. Outro golpe comum é o envio de códigos falsos de cupons online, que, ao serem clicados, solicitam informações pessoais como número de cartão de crédito, senhas e outros dados financeiros.

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9 – Golpe do cliente secreto: clientes secretos são pessoas contratadas para fazer compras em uma loja e apresentar relatórios sobre o atendimento ao cliente. Golpistas passaram a usar esse cargo, no entanto, para induzir as pessoas a revelar informações pessoais e financeiras. Há relatos sobre criminosos que enviam mensagens de texto às vítimas, oferecendo-se para pagar a elas 50 dólares por hora para serem clientes secretos, e instruindo-as a ligar para um número, caso haja interesse. Depois que a vítima entra em contato, pedem informações pessoais, inclusive números de cartão de crédito e contas bancárias.

10 – E-mails com malware de “transação incorreta” em hotéis: em pleno fim de ano, não é de se estranhar que os golpistas tenham projetado golpes relacionados a viagens para fazer com que consumidores desavisados cliquem em e-mails perigosos. Em um exemplo recente, um criminoso distribuiu e-mails que pareciam ser de um hotel, com a afirmação de que uma “transação incorreta” foi descoberta no cartão de crédito do destinatário. Em seguida, era pedido que um formulário de reembolso anexo fosse preenchido. Quando o formulário é aberto, o anexo baixa um malware.

11 – Golpes com produtos muito procurados: todos os anos há presentes de Natal que se esgotam rapidamente. Quando um produto tem grande procura, os cibercriminosos costumam anuncia-los em sites e nas redes sociais. Assim, ao pagarem por um item, os consumidores online divulgam suas informações de cartão de crédito e, no fim, não recebem nada em troca.

12 – Golpe “não tem ninguém em casa”: publicar informações sobre suas viagens nas redes sociais pode ser perigoso. Caso haja um contato desconhecido na lista de amigos, essa pessoa pode ver a publicação e decidir que é um bom momento para um assalto. Com uma rápida pesquisa na Internet, é possível descobrir o endereço residencial.

Clique aqui e veja 12 dicas para se proteger das ameaças virtuais

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