Armadilhas da Internet
Conheça os doze principais golpes online para este Natal e não caia nas ciladas da web que colocam o seu computador, e até mesmo o celular, em risco
Além dos presentes e das comidinhas gostosas, as festividades de fim de ano trazem consigo pragas virtuais que ameaçam computadores e celulares. Com o espírito natalino em alta, a tendência é comprar mais via Internet (e enviar mensagens para amigos e familiares). Toda essa movimentação acaba escondendo vírus e malwares que ameaçam furtar dados pessoais e bancários dos internautas incautos, seja através do computador ou de smartphones. Por isso, é preciso redobrar a atenção com ofertas de compras e viagens, e-mails, links em redes sociais e cartões virtuais. Confira a seguir os 12 golpes mais comuns previstos para este Natal, de acordo com a McAfee, empresa especializada em tecnologia de segurança. Proteja-se.
1 – Malware móvel: usar o smartphone para fazer compras de Natal, pesquisar produtos ou resgatar cupons pode ser perigoso. Malwares direcionados a esses dispositivos estão em alta, e os aparelhos Android são os que correm mais riscos. A McAfee detectou aumento de 76% no número de malwares voltados para eles, no segundo trimestre desse ano. Recentemente, foram encontradas ameaças dirigidas inclusive a códigos QR, uma espécie de código de barras digital que pode ser fotografado e lido por smartphones para encontrar boas ofertas ou obter informações sobre produtos.
2 – Aplicativos mal-intencionados: são aplicativos móveis criados para roubar informações de smartphones ou distribuir mensagens de texto de alto custo sem a permissão do usuário. Essas ameaças são, normalmente, oferecidas gratuitamente e se disfarçam de aplicativos divertidos, como jogos. No ano passado, por exemplo, 4,6 milhões de usuários de smartphones Android baixaram um aplicativo suspeito de papel de parede que coletava e transmitia dados dos usuários a um site na China.
3 – Promoções e concursos falsos de redes sociais: quem não gosta de ganhar prêmios ou obter vantagens de ofertas perto das festas de fim de ano? Os golpistas sabem que essas são iscas atrativas, e espalharam pelas redes sociais promoções e concursos falsos com o objetivo de coletar informações pessoais. Foi o caso de um recente falso concurso que anunciou duas passagens de avião gratuitas, mas exigia que os participantes preenchessem várias pesquisas que solicitavam informações pessoais.
4 – Scareware, ou software antivírus falso: ele induz as pessoas a acreditarem que seus computadores estão em risco ou infectados para que elas aceitem baixar e pagar por um software falso. Essa é uma das ameaças mais comuns e perigosas da Internet – aproximadamente um milhão de vítimas cai nesse golpe todos os dias. Em outubro de 2010, segundo a McAfee, os scarewares representavam 23% dos links perigosos da web.
5 – Protetores de tela de Natal: um protetor de tela do Papai Noel que promete imagens em 3D, como apareceu na web recentemente, pode ser uma ameaça disfarçada. Há, ainda, toques de celular e cartões virtuais com temas natalinos mal-intencionados.
6 – Malwares para Mac: até pouco tempo atrás, os usuários de Mac se sentiam bastante isolados das ameaças à segurança na Internet, pois a maioria era voltada para os demais sistemas operacionais. No entanto, com o aumento da popularidade dos produtos da Apple, os criminosos cibernéticos criaram uma nova onda de malwares dirigidos diretamente aos usuários de Mac. De acordo com o McAfee Labs?, no final de 2010 havia 5 000 malwares voltados para o pc da Apple, e esse número aumenta 10% a cada mês.
7 – Golpes de phishing de Natal: phishing é o ato de induzir os consumidores a revelar informações ou realizar ações que normalmente não fariam na Internet, por meio de e-mails falsos ou mensagens em mídias sociais. Os cibercriminosos sabem que a maioria dos usuários se ocupa com os preparativos das festas de fim de ano, então adaptam seus e-mails e mensagens com temas natalinos, na esperança de induzir os destinatários a revelar informações pessoais.
Uma tentativa de phishing comum nas festas é um aviso falso que utiliza nomes de empresas como os Correios, pedindo para que o usuário preencha um formulário anexo para receber uma encomenda. O formulário pode solicitar dados pessoais ou financeiros que irão direto para as mãos dos golpistas. Os phishing bancário, aliás, continua popular. No fim do ano, quando as pessoas tendem a gastar mais dinheiro e verificar o saldo da conta com maior frequência na web, todo cuidado é pouco. De julho a setembro deste ano, o McAfee Labs identificou cerca de 2 700 URLs de phishing por dia.
O smishing (phishing por SMS), por sua vez, também tem se tornado comum. A ação consiste em mensagens de texto falsas enviadas para um celular, com o aviso de que a conta bancária do usuário foi invadida. A mensagem pede ainda que a vítima ligue para um número de telefone a fim de reativar a conta. Dessa forma, os criminosos coletam as informações pessoais do usuário, inclusive CPF, endereço e informações da conta.
8 – Golpe de cupons online: aproximadamente 63% dos compradores online buscam cupons ou ofertas quando compram algo na Internet. Dados de outubro desse ano mostram, ainda, que eles também usam seus smartphones (17,3%) e tablets (21,5%) para resgatar os cupons. Um golpe popular nessa seara é atrair quem queira ganhar um iPad. Os internautas clicam em um site de phishing (falso), que pode gerar e-mails de spam e, possivelmente, ter relação com roubos de identidade. Outro golpe comum é o envio de códigos falsos de cupons online, que, ao serem clicados, solicitam informações pessoais como número de cartão de crédito, senhas e outros dados financeiros.
9 – Golpe do cliente secreto: clientes secretos são pessoas contratadas para fazer compras em uma loja e apresentar relatórios sobre o atendimento ao cliente. Golpistas passaram a usar esse cargo, no entanto, para induzir as pessoas a revelar informações pessoais e financeiras. Há relatos sobre criminosos que enviam mensagens de texto às vítimas, oferecendo-se para pagar a elas 50 dólares por hora para serem clientes secretos, e instruindo-as a ligar para um número, caso haja interesse. Depois que a vítima entra em contato, pedem informações pessoais, inclusive números de cartão de crédito e contas bancárias.
10 – E-mails com malware de “transação incorreta” em hotéis: em pleno fim de ano, não é de se estranhar que os golpistas tenham projetado golpes relacionados a viagens para fazer com que consumidores desavisados cliquem em e-mails perigosos. Em um exemplo recente, um criminoso distribuiu e-mails que pareciam ser de um hotel, com a afirmação de que uma “transação incorreta” foi descoberta no cartão de crédito do destinatário. Em seguida, era pedido que um formulário de reembolso anexo fosse preenchido. Quando o formulário é aberto, o anexo baixa um malware.
11 – Golpes com produtos muito procurados: todos os anos há presentes de Natal que se esgotam rapidamente. Quando um produto tem grande procura, os cibercriminosos costumam anuncia-los em sites e nas redes sociais. Assim, ao pagarem por um item, os consumidores online divulgam suas informações de cartão de crédito e, no fim, não recebem nada em troca.
12 – Golpe “não tem ninguém em casa”: publicar informações sobre suas viagens nas redes sociais pode ser perigoso. Caso haja um contato desconhecido na lista de amigos, essa pessoa pode ver a publicação e decidir que é um bom momento para um assalto. Com uma rápida pesquisa na Internet, é possível descobrir o endereço residencial.
Clique aqui e veja 12 dicas para se proteger das ameaças virtuais
Palco do Réveillon do Copacabana Palace já tem programação definida
“O Rio do meu coração”, por Narcisa Tamborindeguy
Sete perguntas para la Peña: “É possível usar o humor como denúncia”
Sem tabus: Flávia Alessandra e Angélica dividem relatos sobre a menopausa
Por que jantar para Príncipe William tem menu plant-based





