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É golpe! Um terço dos casos de estelionato no Rio acontecem via internet

Pandemia ajudou número de fraudes on-line a disparar no estado nos últimos anos, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública

Por Da Redação
30 Maio 2022, 13h11

As fraudes virtuais não apenas dispararam no estado do Rio nos últimos anos, conforme mostram dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), como passaram a ocupar uma fração cada vez maior entre todos os casos de estelionato. Em 2016, esse tipo de golpe correspondia a menos de 4% do total. Até o ano passado, o percentual aumentou mais de oito vezes e chegou a 31,5% — ou seja, uma a cada três vítimas de estelionatários em 2021 foi abordada graças a algum aparato tecnológico, sejam mensagens por celular, sejam telefonemas, ou através da internet. Os dados foram obtidos pelo jornal O Globo.

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Investigações apontam que as quadrilhas costumam conseguir acesso a bancos de dados legítimos, utilizados para localizar os alvos. Muitas vezes, o material é “contrabandeado” de empresas que compilam essas informações, e obtido até mesmo pela chamada “deep web” — uma espécie de lado obscuro da internet, não acessível por ferramentas tradicionais.

“A tecnologia ajuda e atrapalha. Ao mesmo tempo em que ela facilita a nossa vida, também permite a um estelionatário fazer contato com uma infinidade de vítimas em um curto período e, ao mesmo tempo, se valer de mecanismos que tornam a identificação do autor mais difícil”, explicou ao jornal o delegado Alan Luxardo, titular da Delegacia de Defraudações (DDEF), unidade especializada responsável por investigar golpes de grandes proporções.

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A pandemia da Covid-19 é apontada como a maior propulsora dos golpes virtuais. O número de casos já havia dobrado entre 2018 e 2019, mas, a partir dali, o salto até 2021 bateu os 826%, chegando à marca de 17.427 ocorrências. Na média, é como se uma pessoa caísse numa fraude do gênero a cada meia hora no estado. “Percebemos um aumento muito grande na procura pelos serviços do nosso escritório. Como estava tudo fechado, as relações passaram a ser virtuais, sem que a maior parte das pessoas estivesse preparada para isso. Viraram presas fáceis”, pontuou a advogada Raquel Chaves, especializada em casos do gênero.

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