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Qual será o destino do antigo campus da Gama Filho na Piedade?

Após oito anos de abandono, espaço na Zona Norte vai virar Parque Piedade, com áreas de lazer e centro cultural e esportivo

Por Da Redação
29 mar 2022, 12h57
achada do prédio que abrigava a Universidade Gama Filho é o retrato do abandono com o legado da instituição
Gama Filho: novo parque que será implantado no antigo campus pode trazer de volta a centralidade urbana que havia ali antes de a universidade fechar. (TV Globo/Reprodução)
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O antigo campus da Universidade Gama Filho, em Piedade, será revitalizado após cerca de oito anos de abandono. O espaço privilegiado, de quase 17,7 mil metros quadrados, será transformado em Parque Piedade, com direito a áreas de lazer e um centro cultural, esportivo e educacional em parceria com a Fecomércio RJ. Será uma espécie de “irmão” mais novo do Parque de Madureira, que já provocou mudanças de ares no subúrbio carioca.

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“É uma oportunidade de resgate do bairro da Piedade, após um processo de degradação muito grande com o fechamento da Gama Filho, que movimentava o comércio e, inclusive, a vida noturna. A ideia é que o projeto ajude a reativar a economia, seja um espaço de convivência para os moradores e que tenha um lado educacional, que é uma vocação do local”, disse ao Globo o subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz.

croqui Parque Piedade
Croqui: projeto inicial incluem uma esplanada para eventos, um mirante, hortas comunitárias, anfiteatro, quadra de esportes, praça de skate e espaços com brinquedos de “alta qualidade”. (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Divulgação)

O projeto conceitual do parque foi todo elaborado pelos arquitetos e urbanistas da Secretaria municipal de Planejamento Urbano. Os croquis iniciais incluem uma esplanada para eventos, um mirante, hortas comunitárias, anfiteatro, quadra de esportes, praça de skate e espaços com brinquedos de “alta qualidade”, além de uma área comercial para restaurantes e lojas. Passarelas devem ligar o parque à estação de trem e ao trecho do bairro localizado do outro lado da linha férrea. E no edifício onde funcionava a biblioteca da universidade, hoje depredada, funcionará um centro de tecnologia.

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No último dia 16, o prefeito Eduardo Paes publicou em Diário Oficial um decreto que declara de utilidade pública, para fins de desapropriação, 35 endereços da universidade, o que serviu de alavanca para as mudanças. Segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, o desafio é conseguir trazer de volta a centralidade urbana que havia ali antes de a universidade fechar. “A primeira ideia foi do modelo das unidades Sesc, como o Sesc Madureira, no Rio, ou o Pompeia, em São Paulo. Procuramos a Fecomércio, que rapidamente aderiu aos planos. Faremos uma área de lazer com espaços livres e verdes. A federação entra com algumas funções educacionais e as atividades artísticas, culturais e esportivas”, informou o secretário, acrescentando que uma licitação já foi lançada para contratar a empresa que fará o projeto para a execução das obras.

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