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Fuligem no Rio: nível de poluição é 6 vezes acima do recomendado pela OMS

Moradores do estado flagraram o "sol laranja", fenômeno preocupante, resultado do acúmulo de partículas vindas das queimadas

Por Da Redação
Atualizado em 9 set 2024, 12h16 - Publicado em 9 set 2024, 12h15
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    Rio de Janeiro - Mesmo poluída, Baía de Guanabara é fonte de renda para milhares de pescadores (Tânia Rêgo/Agência Brasil) (Tânia Rego/Agência Brasil)

    Neste fim de semana, alguns moradores do Rio e de cidades do interior flagraram o chamado “sol laranja”. Apesar de bonito nas fotos, o fenômeno é preocupante, porque é resultado do acúmulo de partículas vindas das queimadas que acontecem em diversos pontos do país, como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal.

    A poluição do ar, inclusive, atingiu um nível seis vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde no último sábado (7), o que traz riscos à saúde.

    A fuligem concentrada e o calor extremo na atmosfera também contribuem para deixar o sol alaranjado.

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    Segundo os meteorologistas da Climatempo, a presença de uma massa de ar seco estabilizada impede a dispersão dos poluentes, que ficam retidos nas camadas mais baixas da atmosfera.

    Essas partículas em suspensão intensificam a concentração de poluentes e alteram a tonalidade do céu, principalmente no cair da tarde. A poeira e outras partículas no ar atuam como agentes de dispersão da luz, ou seja, favorecem a propagação de tons alaranjados e enfraquecem a luz azul. É isso que explica a mudança das cores do céu neste período do ano.

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    O fenômeno, aliás, não se restringe ao sol, mas também afeta a coloração da lua. Quanto maior a quantidade de partículas poluentes, mais vermelha será a cor do satélite natural, principalmente, quando está próxima do horizonte.

    Cuidados com a saúde

    O clima muito seco dificulta a respiração de quem tem problemas como bronquite e asma e pode provocar sangramentos de nariz. Colocar uma bacia de água no ambiente para ajudar a evitar o ressecamento da mucosa respiratória, além de aliviar desconfortos em crises alérgicas já manifestadas.

    No caso do sol forte, recomenda-se cobrir a maior parte do corpo com roupa, de preferência aquelas que filtram os raios UV.

    Especialistas também recomendam beber bastante água para manter a hidratação, bem como fazer refeições nutritivas para repor minerais perdidos no suor, mas sem abusar da comida.

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    Também é importante evitar a prática de exercícios físicos entre 10h e 16h.

    Previsão do tempo para o Rio de Janeiro

    De acordo com o Sistema Alerta Rio, o tempo vai seguir parcialmente nublado e sem chuva pelo menos até sexta (13), com temperatura máxima de 35 graus na quarta (11) e na sexta (13). A mínima fica em torno de 17, 18 graus.

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