Sem a festa dos blocos liberada nas ruas há dois anos, o jeito é matar a saudade de confetes e serpentinas de outra maneira — levando a farra momesca para dentro de casa.
O fotógrafo Lucas Bori, figurinha carimbada nos cortejos cariocas, transformou imagens registradas espontaneamente noutros carnavais em lambe-lambes, aqueles cartazes antigos colados aos postes, agora em alta na decoração de interiores.
“É uma linguagem de comunicação de rua, assim como o próprio Carnaval, a um preço acessível”, diz o artista, dono de um vasto acervo iniciado em 2010.
Em exposição em suas redes sociais (@lucasbori, no Instagram), as peças custam, em média, 500 reais e conferem a sensação de estar no meio da bagunça, ainda que sem sair do sofá.
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