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Jogo duro: Flamengo, Fluminense e Vasco na disputa pela concessão do Maracanã

Contrato será de 20 anos e inclui a administração do Maracanãzinho. Previsão do governo é de que estado receba pelo menos R$ 5 milhões por ano em repasses

Por Da Redação
Atualizado em 28 out 2021, 12h20 - Publicado em 28 out 2021, 12h19
Foto panoramica do Maracanã, mostrando a arquibancada e o campo
Maracanã: times vêm sofrendo com péssimo estado do gramado (./Divulgação)
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Representantes do Flamengo, do Fluminense e do Vasco participaram nesta quarta-feira (27) da primeira audiência pública para discutir a nova concessão do estádio do Maracanã. É um aquecimento para a assinatura do contrato, que será de 20 anos e engloba também a administração do Maracanãzinho. A proposta do governo prevê a realização de pelo menos 70 partidas por ano no estádio, sendo 54 de campeonatos oficiais. E a previsão é de que pelo menos R$ 5 milhões sejam repassados todo ano para o estado. A publicação do edital de concessão deve acontecer no começo do ano que vem e a realização do leilão, até o fim de 2022.

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Em entrevista ao RJ-TV 2, da TV Globo, o secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, disse que a concessão foi pensada para contar com a participação dos clubes: “A premissa básica é um Maracanã em que haja protagonismo dos clubes de futebol do estado do Rio, com um número mínimo de partidas a serem realizadas no ano. É um equipamento que traz fluxo para o turismo, para a economia. A importância de ter os clubes do estado realizando suas partidas no Maracanã”.

Realizada em 2013, a primeira concessão do Maracanã foi vencida por um consórcio liderado pelo grupo Odebrecht. A construtora foi uma das responsáveis pela reforma do estádio para a Copa de 2014. Orçada em R$ 705 milhões, a obra custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o aumento foi provocado por superfaturamento de itens e serviços, como a contratação de pessoal de limpeza.

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A concessão foi suspensa pela Justiça em 2018, por suspeitas de irregularidades. No ano seguinte, o governo decidiu cancelar o contrato. Desde então, o estádio vem sendo administrado provisoriamente por Flamengo e Fluminense.

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