Execução de advogado: câmeras de segurança mostram rota de assassinos
Criminosos usaram o Aterro do Flamengo para fugir; eles seguiram pela Avenida Marechal Câmara até a General Justo
O carro branco, possivelmente um Gol, usado pelo autor dos disparos contra o advogado Rodrigo Marinho Crespo, seguiu pela Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, após o homicídio, ocorrido no fim da tarde de segunda (26). Imagens de câmeras de segurança ao longo da via revelam a rota de fuga dos criminosos. Após passarem em frente à Defensoria Pública e ao Ministério Público, eles seguiram pela Rua Santa Luzia até chegar à Avenida General Justo e ao Aterro do Flamengo. De lá, podem ter ido em direção à Zona Sul ou pegado o retorno, em frente ao Aeroporto Santos Dumont, em direção à Zona Norte pelo Túnel Prefeito Marcello Alencar.
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A rota de fuga dos bandidos vem sendo montada pelos investigadores desde terça (27), quando delegados e inspetores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) montaram uma força-tarefa e se dividiram em várias frentes para buscar imagens para reconstituir o caminho e colher os depoimentos de testemunhas. Um dos objetivos é conseguir a placa do veículo para ampliar a investigação. Uma equipe da especializada já esteve no Centro de Operações Rio (COR) atrás de imagens que podem auxiliar a investigação. Os policiais envolvidos no caso já ouviram ao menos seis pessoas, incluindo a namorada do advogado. A mãe do advogado entregou as chaves do apartamento dele, na Lagoa, para que os policiais fizessem buscas de pistas que pudessem esclarecer as motivações do crime. O aparelho de telefone celular da vítima já está em poder dos agentes, que também irão ao escritório de Rodrigo atrás de pistas que podem estar em seus computadores.
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O advogado foi executado por volta das 17h15 de segunda (26), na Avenida Marechal Câmara, no Centro. A vítima foi alvo de pelo menos 18 tiros. Onze cápsulas de pistola de calibre nove milímetros foram encontradas junto ao corpo. Fazia parte da rotina do advogado sair por volta de 17h, comprar uma bebida na banca de jornal e comer um sanduíche de um vendedor ambulante. Na hora do crime ele estava na calçada da Marechal Câmara, onde fica seu escritório, com um primo, que tentou se proteger atrás de um táxi. A arma usada pelo criminoso era uma pistola 9 milímetros.