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Escola pede para alunos irem fantasiados de ‘favelado carioca’

Após polêmica nas redes sociais, colégio pediu desculpas. Veja o que disse a direção

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 jun 2017, 15h57
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  • Aconteceu no Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal, uma escola particular em Itajaí, Santa Catarina. Nesta quarta (28), os pais receberam um comunicado insólito pedindo para que parte das crianças do 4º ano comparecesse à festa de integração da instituição caracterizada como “favelado do Rio de Janeiro”. O bilhete viralizou e virou polêmica nas redes sociais. Segundo o jornalista Willian Domingues, pai de um alunos, de 8 anos, o figurino solicitado foi  bermuda, óculos escuros, chinelo e boné. A criança em questão se recusou a participar do evento.

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    Em nota, a escola pediu desculpas e afirmou que não tinha a intenção de criar estereótipos. O colégio explicou que a festa celebra as férias, e que as crianças estavam aprendendo sobre desigualdades sociais. Após toda a discussão em torno da circular enviada aos responsáveis, a instituição de ensino ainda não decidiu o que será feito sobre a festinha, neste sábado (1º).

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    Veja a nota da escola na íntegra:

    “Viemos através desta transcrever nossos mais sinceros pedidos de desculpas , pois ainda que possamos ter explicações , reconhecemos a inadequação de uma frase descontextualizada.

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    Ouvimos cada um de vocês, e explicamos o contexto da ação. Jamais teríamos a intenção de criar estereótipos.

    Nosso espírito educacional é sempre na intenção de realizar ações que possam somar com a comunidade. É de prática cotidiana o acolhimento e humanização a nossos alunos , famílias e funcionários.

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    Houve um sério equívoco no bilhete enviado às famílias dos 4os anos e que separado do contexto a que pertencia tornou-se inaceitável. Esclarecemos que a atividade proposta foi na verdade baseada na canção “Alagados” do conjunto Paralamas do Sucesso, onde é citado a Favela da Maré, uma das maiores do Rio de Janeiro, onde vivem hoje 130 mil pessoas ,em comunidades que se estendem entre a avenida Brasil e a Linha vermelha – duas das mais importantes vias de acesso à cidade.

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    Não viemos criar muros e sim trabalhar e expor estes movimentos de cidadania e inclusão. Não aceitamos racismo, xenofobia, homofobia ou qualquer intolerância de classes. Nossos 55 anos de história atestam esta postura.

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    Convidamos a todos para acompanharem o nosso trabalho que sempre privilegiou os valores e reafirmar que repudiamos toda e qualquer forma de exclusão. Por isso estamos indo além do pedido de desculpas. Assumimos aqui um compromisso público de sermos cada vez mais intolerantes e intransigentes nesse sentido. Enfrentaremos esse momento com humildade e o superaremos, fica o aprendizado.

    Atenciosamente A Direção”

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