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Sistema de geração de energia solar chega a mais uma favela do Rio

Com o objetivo de reduzir gastos e democratizar o acesso à energia limpa e renovável, foi inaugurado o 1º Sistema Solar do Vidigal

Por Luiza Maia
Atualizado em 14 dez 2021, 14h39 - Publicado em 14 dez 2021, 14h33

Após outras comunidades da Zona Sul do Rio, como Santa Marta, Babilônia e Chapéu Mangueira, receberem iniciativas de energia solar nos últimos anos, chegou a vez do morro do Vidigal. Segundo o portal de notícias Maré Online, a favela recebeu seu primeiro investimento para produção energética sustentável no dia 5 de dezembro, inaugurado em um evento da ONG SER Alzira de Aleluia.

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Com o objetivo de incentivar o consumo de energia limpa e diminuir custos, 1º Sistema Solar do Vidigal foi criado em parceria com os grupos FRG, PHB Solar, Solarize, Sol Forte, Mirassol e Rede Favela Sustentável.

Em entrevista ao Maré Online, a presidente da ONG ressaltou a redução dos gastos com energia após a implantação do sistema. Os recursos poderão agora ser revertidos em outras ações solidárias. “Nós tínhamos uma conta mensal de energia R$ 730 e hoje estamos pagando entre R$ 200 e R$ 300. Com a diferença desse pagamento, dá pra gente pagar a internet e sustentar o nosso projeto”, disse ao portal.

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A iniciativa é mais uma na seara de projetos que apostam na democratização da energia renovável nas comunidades cariocas. Um dos principais é realizado pela RevoluSolar, que atua nos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, sendo a primeira cooperativa de energia solar criada para investir nas favelas. A iniciativa beneficia cerca de 34 famílias da região, gerando uma redução em torno de R$ 80,00 por mês nos gastos com a conta de luz.

Outro trabalho é realizado pela startup Insolar, na favela Santa Marta, em Botafogo. Em 2016, uma creche da comunidade foi a primeira a receber o projeto criado por Henrique Drumond e Michel Baitelli no fim de 2013, que já instalou hoje mais de 200 painéis solares.

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Ainda há, no mínimo, mais nove iniciativas como essas no Rio, mas que são menos visibilizadas, como aponta o estudo  “Energia Solar nas Favelas do Município do Rio de Janeiro: Iniciativas Exitosas?”, da pesquisadora Natália Chaves, cofundadora da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (MESol).

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