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Eduardo Paes promete show do U2 em maio de 2025. Mas só se for reeleito

Já em relação a segurança, Paes não poupou críticas à gestão do governador Cláudio Castro: "Incapacidade de gerir", disse em sabatina da Fecomércio

Por Da Redação
Atualizado em 31 ago 2024, 00h42 - Publicado em 29 ago 2024, 19h12
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Eduardo Paes: shows municipais geram milhões em mídia espontânea, impulsionando o turismo (Fecomércio/Divulgação)
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Nesta quinta (29), foi a vez dos eleitores conferirem as sabatinas do atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes, (PSD) e de Juliete Pantoja (UP). As entrevistas fazem parte da 6ª edição do Movimento Rio em Frente, promovido pela Fecomércio RJ em parceria com VEJA Rio, o canal SBT e os jornais O Dia e Meia Hora.

O primeiro a subir ao palco do auditório na sede da Fecomércio foi Eduardo Paes, de 54 anos, que durante 50 minutos (tempo destinado a cada candidato), defendeu suas propostas de permanência no cargo e respondeu perguntas de cariocas que acompanhavam a transmissão on-line.

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Ele já começou fazendo uma promessa ‘fácil’: se for reeleito, pretende realizar, no primeiro fim de semana de maio de 2025, o show da banda irlandesa U2. “Um show de música pop mundial traz um volume enorme de mídia espontânea para a cidade, ajudando a movimentar o turismo”, analisou.

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Ao ser questionado pela apresentadora Isabele Benito, do SBT Rio, sobre o desempenho dos alunos da rede municipal no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Paes comemorou os recentes resultados. Vale lembrar que, nas sabatinas anteriores, oponentes como Alexandre Ramagem (PL) e Marcelo Queiroz (Progressistas) acusaram a atual gestão de ‘maquiar dados’. “Não posso deixar de registrar o excepcional desempenho que a rede municipal de educação teve no Ideb, que é uma avaliação do ensino público em todo o Brasil. A prefeitura que mais avançou foi a do Rio de Janeiro, que é a maior do Brasil. A nossa rede é maior do que a de São Paulo. Isso é motivo de muito orgulho”, destacou.

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Quando o assunto mudou para saúde, Paes defendeu a criação de dois novos Centros Cariocas de Saúde, onde podem ser realizadas cirurgias de cataratas, por exemplo. “O mínimo constitucional na Saúde é de 15% e este ano já chegamos a 23%, portanto avançamos muito. A nossa ideia é criar mais dois Centros Cariocas de Saúde, um na Zona Oeste e outro na Zona Norte, no mesmo modelo do de Benfica, para acelerar ainda mais a fila do Sisreg e diminuir o deslocamento da população”, sugeriu.

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Sobre transportes, Eduardo Paes citou a implementação do novo sistema de bilhetagem, o Jaé, que começou a ser aceito em alguns modais, como o metrô e o BRT, mas ainda não está totalmente integrado na capital. A previsão de total integração é em fevereiro de 2025.

Já em relação a segurança, Paes não poupou críticas à gestão do governador Cláudio Castro. “Aquilo que nos angustia no Rio de Janeiro é de responsabilidade do Governo do Estado. Não há jogo de empurra. É desse jeito. Vamos lembrar, o secretário de administração penitenciária foi preso por negociar com Fernandinho Beira-Mar, o secretário de Polícia Civil dele foi preso por corrupção, ou seja, existe no governo estadual uma incapacidade de gerir”, disparou.

Assista à sabatina completa com Eduardo Paes (PSD):

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A segunda entrevistada desta quinta (29) foi a candidata Juliete Pantoja (UP), de 34 anos, educadora popular e militante do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Ela é mãe de um adolescente de 14 anos, aluno da rede pública, e afirmou que pretende acabar com o analfabetismo no Rio de Janeiro. “Vivemos numa cidade em que 120 000 moradores não sabem ler e escrever. Pretendo criar um programa que de fato erradique o analfabetismo no Rio. Sou educadora popular, lidei diretamente com isso durante quatro anos e sei como essa questão é importante para as pessoas, porque traz diginidade”, pontuou.

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Questionada sobre saúde, Juliete afirmou ser contra as Organizações Sociais (OS) e disse que não possui plano de saúde. Por utilizar o Sistema Único de Saúde (SUS), ela conhece as dificuldades que a população enfrenta. “A saúde deve ser administrada diretamente pelos governos, diretamente pela prefeitura. Eduardo Paes entregou a administração da saúde nas mãos das OSs. Quando ele terceiriza, privatiza, faz com que o dinheiro destinado para o setor também seja reduzido”, criticou.

Sobre a questão da segurança, a candidata é categórica ao dizer que é contra o armamento da Guarda Municipal. “Nós, da Unidade Popular, somos terminantemente contra o armamento da Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Esse é um projeto que visa criminalizar a população trabalhadora, que é a mais pobre da cidade”, ressaltou.

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O último dia de sabatinas com os candidatos à prefeitura do Rio acontece nesta sexta (30) e pode ser acompanhado através de transmissão ao vivo pelo canal SBT News ou pelos canais do O Dia On-line no YouTube e Facebook.

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