“A tendência é piorar”, diz secretário de saúde sobre epidemia de dengue
Autoridades alertam sobre a maior incidência do vírus nos meses de abril e maio
Apenas em janeiro e neste pré-carnaval, o Rio já registrou quase a metade de casos de dengue ocorridos em 2023, e as autoridades da saúde afirmam que a tendência é piorar. Há seis mortes suspeitas no município, e 21 no estado, e os meses de maior incidência do vírus são abril e maio, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
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A primeira morte do ano foi a de um homem de 45 anos, morador do Complexo da Maré, na Zona Norte, internado com quadro grave de desidratação. Além dessa, cinco mortes supostamente causadas por dengue foram alvo de investigação pela Secretaria municipal de Saúde (SMS). Independentemente do resultado das investigações sobre todos os 21 óbitos que causam suspeita no estado, o prognóstico é que a situação que decretou estado de emergência tende a piorar.
O sistema Monitora RJ, do governo do estado, registrou até a última segunda-feira 25.136 casos prováveis de dengue no estado. Isso significa que, em pouco mais de um mês, as cidades fluminenses já acumulam quase a metade dos 51.494 casos de todo o ano passado. De acordo com o mesmo sistema, foram 939 internações por causa da doença. Já na contagem apresentada pela prefeitura do Rio, são 14.906 casos na cidade em 2024, até agora, contra um total de 22.866, em 2023, e apenas 4.666 em 2022.
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As regiões com maior incidência de casos na capital são as zonas Oeste e Norte, além do Centro. De acordo com Daniel Soranz, foi observado ainda um aumento no número de diagnósticos em bairros atingidos pelas enchentes causadas pelas chuvas de janeiro, como Acari, Jardim América e Fazenda Botafogo. A busca por unidades de saúde aumentou, por pessoas que chegam com sintomas característicos como febre alta e dores no corpo, cabeça e barriga.