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Dengue no Rio: o que significa o estado de emergência decretado na cidade

Município vive epidemia; medida fundamenta todas as ações urgentes de prevenção, controle de riscos e danos à saúde pública

Por Da Redação
5 fev 2024, 12h47
Aedes aegypt
Dengue: plano de contingência da prefeitura prevê, entre outras mdeidas, o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos e a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados para inspeção e busca de possíveis focos do mosquito Aedes aegypt. (Banco de imagens/Reprodução)
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O prefeito Eduardo Paes (PSD) decretou estado de emergência em saúde pública no município por causa da dengue. A medida foi publicada no Diário Oficial do município desta segunda (5). O estado de emergência é uma determinação que ocorre quando é observada iminência de danos à saúde e aos serviços públicos, e fundamenta todas as ações urgentes de prevenção, controle de riscos e danos à saúde pública. A cidade do Rio já vive uma epidemia da doença. Só em janeiro, foram 10.156 casos registrados, com 367 internações — o maior número desde 1974, quando começou o registro. Regiões de Campo Grande e Guaratiba estão entre as mais atingidas.

+ Em meio a epidemia de dengue, Rio terá polos de atendimento e hidratação

Também nesta segunda (5), a prefeitura dá a partida no já anunciado plano de contingência contra a dengue, inaugurando 3 de 10 polos de atendimento a pacientes com a doença. A primeira unidade ficará em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. O segundo e terceiro polos, respectivamente, ficarão na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisario Pena, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste. Os outros sete, distribuídos por todas as regiões da cidade, serão abertos gradativamente. Além disso, os 150 pontos de hidratação que já tinham sido estruturados para as ondas de calor, agora serão utilizados para tratar pacientes com dengue.

O plano de contingência também prevê o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos e a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados para inspeção e busca de possíveis focos do mosquito Aedes aegypt.

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O Ministério da Saúde ainda vai apresentar o cronograma para a vacinação contra a doença no Rio, assim como em outros municípios do país. A imunização vai priorizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença. O objetivo da Secretaria municipal de Saúde é vacinar todo o público-alvo em até sete dias.

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