Demolição de palacete em Botafogo é embargada após protestos

Imóvel onde funcionava o restaurante À Mineira começou a ser demolido na última segunda (1º). Licença de obras está suspensa por 72 horas

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 5 ago 2022, 16h56 - Publicado em 5 ago 2022, 16h55

Após protestos de moradores locais e representantes da sociedade civil, a Prefeitura do Rio embargou nesta quinta (4) a demolição de um casarão de 1915 em Botafogo. Situado no número 152 da Rua Visconde Silva, o imóvel era onde funcionou por muito tempo o restaurante À Mineira, além de ter abrigado por mais de 40 anos a sede do restaurante Maria Thereza Weiss. O palacete tinha começado a ser demolido na última segunda (1º) para a construção a um prédio residencial.

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De acordo com a decisão publicada no Diário Oficial do município, a licença de obras ficará suspensa por 72 horas. A medida ainda determina o prazo de 48 horas para que o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) apresente informações sobre o valor imaterial do imóvel ao gabinete do prefeito.

Comprado pela construtora niteroiense Soter, o imóvel não era tombado e teve sua demolição autorizada pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. Com o início da derrubada, representantes como a Associação de Moradores e Amigos do Humaitá (Amahu), Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (Amab) e o Instituto Rio Antigo, entre outros perfis nas rede sociais, foram contrários à ação e mobilizaram protestos em frente ao casarão e na internet.

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