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De acordo com uma pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo (10) pela Folha de S. Paulo, 36% dos cariocas consideram a administração de Eduardo Paes (PSD) ruim ou péssima. Dos entrevistados, 21% acham a gestão ótima ou boa e 42% a veem como regular. Outros 2% não responderam.
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É a pior avaliação de seus três mandatos à frente da prefeitura do Rio. Passados um ano e três meses à frente do cargo, ele só está melhor que os ex-prefeitos Marcelo Crivella (Republicanos), em 2018, e Cesar Maia (PSDB), em 1994.
Nas outras duas vezes em que Paes esteve à frente do cargo (de 2009 a 2016), a parcela da população que o aprovava era maior (35% e 37%, respectivamente) e a que o reprovava, menor (21% e 27%).
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Foram entrevistados 644 moradores do Rio acima de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões, entre a última terça (5) e quinta (7). A margem de erro é de até quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
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A popularidade do prefeito é pior entre os mais pobres. Entre os que ganham até dois salários mínimos, 39% classificam sua gestão como ruim ou péssima. Essa faixa vai caindo conforme a renda avança, chegando a 23% entre os que ganham mais de dez salários.
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Ele também é considerado menos eficiente por negros: cerca de 40% dos pretos e dos pardos o reprovam, enquanto entre brancos a marca é de 25%. Os homens o acham pior do que as mulheres, mas a diferença está dentro da margem de erro.
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A rejeição ao político também é maior entre os que pretendem votar no governador Cláudio Castro (PL) ou em Anthony Garotinho (União Brasil) para o Palácio da Guanabara, e menor entre os que se declaram eleitores do deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e de Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói.
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Paes também vai pior entre os desempregados (chega a 46% a parcela que o considera ruim ou péssimo entre eles), os autônomos e os assalariados sem registro (40% nesses dois grupos). Funcionários públicos e estudantes avaliam melhor o prefeito.
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Nas últimas semanas, o prefeito enfrentou desafios como as greves dos garis e dos rodoviários. A primeira deixou diversos pontos da cidade com acúmulo de lixo. A segunda teve caos nas estações e reclamações dos passageiros, que não conseguiam chegar no trabalho. Isso pode ajudar a explicar a alta rejeição ao prefeito na pesquisa.
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