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Covid-19: O projeto “Como ajudar?” amplia a discussão sobre doações

Criado pelo artista e empreendedor Pedro Garcia, a campanha reúne uma curadoria de lugares para ajudar

Por Bruna Motta
Atualizado em 9 abr 2020, 21h01 - Publicado em 9 abr 2020, 20h55
Projeto do artista Pedro Garcia ajuda a conscientizar sobre o papel das doações durante a pandemia (Pedro Garcia/Reprodução)
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Em tempos difíceis, como vivemos agora,  é natural que desperte nas pessoas muito medo e insegurança. Mas, não raro, por outro lado, há muita manifestação do lado humano mais generoso. Foi por este caminho que o artista Pedro Garcia, 38 anos, resolveu ir para enfrentar a pandemia. Preocupado com os desdobramentos sociais que a Covid-19 pode provocar, ele resolveu arregaçar as mangas para criar uma corrente de conscientização. Através do projeto “Como ajudar?”, Pedro trouxe à tona a discussão sobre a importância de doações durante este período.

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Logo no início da quarentena, quando o isolamento era uma decisão pessoal, Pedro fez um post em sua rede social pessoal sobre o autoisolamento. “Em pouco tempo, meu texto teve mais de meio milhão de compartilhamentos. Ali percebi como era relevante falar sobre o assunto”, conta ele. No dia 24 de março, o artista deu mais um passo em seu processo de conscientização. “Precisávamos pautar as pessoas não apenas dos isolamentos, mas também das doações”, enfatizou. Foi assim que nasceu o projeto “Como ajudar?”. Pedro fez uma curadoria de instituições e ONGs que vão precisar de ajuda durante a pandemia e as reuniu no site Como ajudar.net.  São nomes de 17 estados brasileiros.

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O doador é informador ao entrar no portal qual recurso cada instituição precisa. São as seguintes categorias: infraestrutura hospital, suprimentos médicos, comunidades carentes, desabrigados e matchfunding (doação com efeito multiplicador). A página no Instagram serve como lugar para divulgar esses locais e lembrar, sempre, da importância do olhar para o outro. “Em situações como essa fica muito claro nossos privilégios. O abismo social no Brasil é gigante e não dá para ficar só sentado na televisão vendo série”, completou Pedro.

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