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Coração do Sat’s, gostoso demais: o petisco que virou tatuagem

Frequentador do reduto boêmio grava na pele amor por esse clássico dos botequins e foto faz sucesso nas redes

Por Kamille Viola
Atualizado em 10 mar 2022, 17h28 - Publicado em 10 mar 2022, 17h22

O amor por um clássico dos botequins cariocas era tanto que o historiador Gabriel Trigueiro, 39 anos, resolveu eternizar na pele. Há menos de um mês, ele gravou no antebraço uma tatuagem inusitada: a frase “Coração do Sat’s, gostoso D+”, com o desenho de uma galinha ao lado.

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A imagem foi postada no perfil do Instagram da tatuadora Larissa Jennings, autora do trabalho, e logo fez sucesso nas redes. Gabriel garante que gravar a frase na pele não foi uma decisão muito elaborada. “Na real, eu amo toda essa cultura de bares, de botequins cariocas, e tenho muito carinho pelo Sat’s“, diz ele a VEJA RIO. “Gosto especialmente do coração. E também do pão de alho, mas para uma tatuagem acho que funciona melhor o coração”, ri.

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O historiador Gabriel Trigueiro mostra as tatuagens que tem nos dois antebraços
Gabriel Trigueiro: rabiscos sobre ícones do Rio (Larissa Jennings/Divulgação)

A equipe do Galeto Sat’s, concorrido ponto de encontro boêmio que tem uma loja em Copacabana e outra em Botafogo, ficou sabendo da homenagem pelas redes e se surpreendeu. Raoni Rabello, que toca o bar ao lado da família, conta que outros frequentadores já haviam prometido tatuar alguma referência ao Sat’s. “Mas aquele papo de fim de noite, que não dá para levar a sério”, diverte-se.

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Depois de ver a foto, ele resolveu procurar Gabriel, com quem tem amigos em comum. “Meu pai (Sérgio Rabello) já conhecia ele, como cliente do bar”, explica. “Claro que a gente gostou, foi uma puta homenagem. Falei para ele para a gente sentar e se conhecer, ele é sempre bem-vindo na casa“, diz.

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O historiador conta que já havia tempo que queria homenagear o bar, que considera um lugar importante na alma da cidade. “As pessoas têm muito pudor com o que vão tatuar, ficam: ‘Nossa, mas como você fez?’. Fiz porque é muito bom, gosto do coração, frequento o lugar. Tatuagem você faz porque acha bonita, engraçada ou algum outro motivo que te desperta o interesse em fazer“, resume.

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Tatuagem com o personagem Zé Carioca e a frase:
Boi Tolo: bloco também foi homenageado pelo historiador (Larissa Jennings/Divulgação)

Larissa Jennings conta que nunca fez um rabisco semelhante, mas que, vindo de Gabriel, a ideia não a surpreendeu. “A gente compartilha a paixão por botecos e restaurantes tradicionais do Rio. Ele é uma pessoa de quem eu espero esse tipo de tatuagem. Eu amei, sou superfã do Sat’s também“, afirma ela.

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A tatuadora acredita que ele seja dono de algumas das tattoos mais icônicas em termos de simbologia do Rio. E dá outro exemplo: “Ele tem uma do Zé Carioca com a frase ‘Cadê o Boitolo?’. Não tem nenhuma que eu já tenha feito em outras pessoas que seja parecida com essas. Ele é sempre criativo”, garante Larissa. Gabriel devolve o elogio: “Acho ela uma das melhores tatuadoras em atividade, no Rio e até no Brasil, e ela sempre encampa essas ideias malucas que eu tenho“, comemora.

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