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Copa América no Rio é uma certeza? Eduardo Paes diz que não

Prefeito irá vetar os jogos previstos para serem disputados na cidade caso o quadro da pandemia se agrave

Por Da Redação
4 jun 2021, 14h28
A imagem mostra o prefeito Eduardo Paes e o secretário de sapude Daniel Soranz sentados à mesa
Eduardo Paes e o secretário de Saúde, Daniel Soranz: devagar com o andor que a situação está preocupante; essa foi a mensagem da dupla à Conmebol e à CBF,  (Marcelo Piu/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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A mensagem já tinha sido passada, ainda que de forma sutil, em sua conta oficial no Twitter. Ao afirmar que não fora consultado sobre a realização da Copa América no Rio, Eduardo Paes deixou implícita a sua insatisfação com o que havia sido imposto. Nesta sexta, ao divulgar o novo boletim epidemiológico da cidade, o prefeito foi bem claro: pode vetar as oito partidas previstas para serem disputadas no Maracanã e no Engenhão.

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Não vejo vantagem nenhuma em realizar jogos da Copa América”, disse. “A prefeitura  não tem nada a ver com a decisão de realizar a competição no Brasil. Aliás, não houve até agora qualquer consulta formal à secretaria”, afirmou. Segundo o prefeito, se os números da Covid-19 aumentarem na cidade, ele irá mudar o decreto municipal, válido até o dia 14 de junho. Até lá, os jogos de futebol sem a presença do público estão liberados. “Imagino que eles estejam se guiando por esse decreto, que está em vigor”, comentou.

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O primeiro jogo previsto para acontecer no Rio é a partida entre Argentina e Chile, no dia 14 de junho, exatamente quando caduca o decreto municipal. “Eu não sei nem quando é o jogo aqui no Rio da Copa América, mas se a situação por acaso se agravar e o decreto mudar, acabou”, declarou o prefeito.

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O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ratificou o discurso do prefeito – tanto em relação à mágoa de não ter sido consultado antes da divulgação do Rio como cidade-sede, quanto no que diz respeito a um possível veto à competição, caso o quadro da pandemia se agrave. “Ainda estamos em risco alto. Mesmo o com 30% da população vacinada, com a redução do número de pessoas internadas, não é o momento”, disse.

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