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Franguinho assado barrado na Sapucaí? Paes manda avisar: “ele fica”

Após carnavalesco reclamar que tias não puderam entrar com comida no Sambódromo, Paes entrou no circuito e Liesa bateu martelo: foliões podem levar farnel

Por Paula Autran
14 mar 2022, 12h43

Mais do que enredos e sambas, um assunto indigesto falou mais alto no primeiro fim de semana de ensaios técnicos das escolas de samba para os desfiles do Carnaval de 2022. Começou com um post do carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira, no Twitter. “Proibir minhas tias de levarem o franguinho assado na vasilha, o risole de carne e o sanduíche com pasta de atum no pão de forma pra arquibancada foi a maior sacanagem que eu li sobre os novos rumos dos desfiles das escolas de samba”, reclamou ele, no sábado. O prefeito Eduardo Paes saiu em sua defesa, em outro tweet: “Não sei quem disse isso. Seja quem for, está desde já autorizado. E quem ameaçar barrar perde o comando do Sambódromo. Avisa as suas tias, Leandro Vieira”.

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No fim da manhã de domingo, a Liesa apressou-se em avisar, em nota, que “Por ordem do presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Perlingeiro, as equipes de fiscalização e segurança que atuam nos acessos aos setores de arquibancadas e frisas do Sambódromo nos ensaios técnicos das Escolas do Grupo Especial e da Série Ouro foram instruídas a permitir a entrada de pessoas que estejam carregando alimento e bebida para consumo próprio”.

Levar um farnel para enfrentar a maratona de desfiles é uma tradição seguida pelos foliões que vão à Sapucaí. Na noite em que as tias de Leandro Vieira tiveram problemas para entrar com a comida que prepararam para levar três Escolas da Série Ouro, do Acesso, que abriram a temporada de ensaios: Império Serrano, em Cima da Hora e Lins Imperial. A vencedora deste grupo passará a integrar o Grupo Especial no Carnaval de 2023. No domingo, foi a vez de as primeiras escolas do Grupo Especial voltarem à avenida para ensaiar. Estiveram lá Imperatriz
Leopoldinense, São Clemente e Portela.

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Sobre a decisão de garantir a entrada de comida no Sambódromo, tanto nos ensaios quanto nos dias de desfile, Perlingeiro explicou que houve falha na comunicação para as equipes de segurança. E, em nome da Liesa, pediu desculpas às pessoas que, por este motivo, tiveram problemas para chegarem às arquibancadas. “O presidente tem consciência das dificuldades que a população vem enfrentando desde o início da pandemia, e considera perfeitamente normal que os foliões tragam de casa alimento e bebida para consumo durante os ensaios, desde que não usem recipientes de vidro, metal ou qualquer outro material cortante, que ofereça riscos a outros espectadores; nem que sejam em grande quantidade, o que caracterizaria a venda ambulante – esta sim, proibida”, diz a nota.

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