Até quando? Após furtos e vandalismo, trecho da Ciclovia Tim Maia ganha novas grades

Guarda-corpos deverão ser substituídos no prazo de quatro meses. Pista será interditada para pedestres e ciclistas

Por Luiza Maia
Atualizado em 28 out 2021, 14h41 - Publicado em 28 out 2021, 13h27
Imagem mostra trecho da Ciclovia Tim Maia
Ciclovia Tim Maia: substituição das grades será realizada no trecho entre a Barra e São Conrado (Marcos de Paula/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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Com investimento de cerca de R$ 4 milhões, a Prefeitura do Rio iniciou na manhã de quarta (27) a substituição das grades de proteção da ciclovia Tim Maia. O trecho de 5,6 quilômetros, entre a Barra da Tijuca e São Conrado, ficará bloqueado para os ciclistas e pedestres no período previsto de quatro meses.

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A recomposição dos guarda-corpos é uma demanda recorrente dos ciclistas e moradores da região. Nos últimos anos, foram registradas diversas ocorrências de roubos das grades – que eram feitas de alumínio – e atos de vandalismo ao longo da ciclovia, colocando em risco as pessoas que transitam pela região.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Jorge Arraes, o novo material utilizado possui alta resistência, sendo composto de uma resina plástica reforçada com fibra de vidro. “É um material sem valor comercial no caso de furto”, afirma o secretário.

A troca dos guarda-corpos foi protocolada em janeiro deste ano pela Comissão de Segurança de Ciclismo do Rio. Segundo o fundador da comissão, Raphael Pazos, a reforma é um incentivo para que a região seja frequentada. “A ciclovia é muito importante para a mobilidade urbana, seja nos deslocamentos do dia a dia, quanto para movimentar o turismo local. Esperamos agora a liberação completa do percurso”, afirma Raphael Pazos, fundador da comissão.

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Ainda não há previsão de quando a prefeitura substituirá o gradil do primeiro trecho da ciclovia, entre a Avenida Niemeyer, em São Conrado, e o Leblon. O espaço foi interditado pela Justiça do Rio em 2019, em razão de uma queda provocada por uma tempestade. Desde abril de 2016, três desabamentos ocorreram no local – o primeiro, apenas três meses após sua inauguração, causou duas mortes.

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