Continua após publicidade

Ciclistas alegam roubos e pedem mais policiamento na Floresta da Tijuca

Segundo relatos, dupla com idades entre 50 e 60 anos pratica assaltos na região; outro assaltante que age no local é reconhecido por ter perna amputada

Por Da Redação
4 dez 2023, 14h08
floresta-tijuca-icmbio
Floresta da Tijuca: 4.000 hectares para aproveitar das mais diversas formas (ICM-Bio/Divulgação)
Continua após publicidade

Duas duplas de ladrões que atuam nas vias junto ao Parque Nacional da Tijuca, principalmente nas pistas e trilhas entre a Vista Chinesa e o Corcovado. preocupam integrantes da associação de ciclismo Trilha Transcarioca. Segundo relatos, uma delas é composta por dois homens com idades entre 50 e 60 anos, um deles branco, magro e com os cabelos grisalhos; o outro, negro de olhos claros. Na outra dupla, um dos assaltantes chama a atenção por ter uma das pernas amputada. Estes agem de moto. Nos últimos dois meses, ao menos 18 pessoas foram roubadas no que deveria ser um refúgio de paz e prática de esportes na mata. O número de casos pode ser maior, já que muitos não registram ocorrência na delegacia.

+ Menor e longe da água: como será a nova árvore de Natal da Lagoa

Os assaltantes, segundo vítimas ouvidas pelo jornal O Globo, costumam agir entre 10h e 14h, de moto ou a pé, na maioria das vezes nos fins de semana e feriados, quando há bastante movimento, inclusive, de turistas. Embora o ataque a ciclistas seja frequente, as bicicletas, disse o coordenador de trilhas do parque, Carlos Alberto Pereira, não costumam ser alvo devido ao peso: “Não significa que não roubem as bicicletas, mas eles preferem abordar os ciclistas e roubar os pertences. Depois, detêm a pessoa para que ela não avise a ninguém e já pegam a próxima vítima. Aconteceu isso outro dia na pracinha próximo a uma trilha que cai no Morro do Laboriaux (que fica na parte mais alta da Rocinha). Cinco ciclistas foram roubados”.

“É impressionante porque todo mundo sabe quem rouba. A gente tem até apelido para eles, só a polícia que não consegue identificar. Nós não podemos privar o visitante do passeio dele, mas pedimos cuidado”, disse ao jornal Ricardo de Oliveira Matos, monitor ambiental do Parque Nacional da Tijuca. “Os assaltantes sabem que aqui é um ponto turístico, e as pessoas sempre estão com celular, relógios caros próprios para corrida e tênis de boas marcas”.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Segundo o delegado da 19ª DP (Tijuca), Gabriel Ferrand, em novembro houve apenas três registros de ocorrência no Parque Nacional da Tijuca em todas as delegacias do Rio. A Polícia Militar informou que “o Comando de Polícia Ambiental (CPAm) emprega o seu efetivo em Regime Adicional de Serviço (RAS) nas principais trilhas do Rio de Janeir o desde 2018. Diariamente, os policiais estão presentes nas trilhas do Costão do Pão de Açúcar e Morro da Urca, Trilha do Camorim, Trilha da Floresta da Tijuca, Parque Lage, Corcovado, Paineiras e Estrada da Gávea”. Já o Parque Nacional da Tijuca informou que o local “é monitorado diariamente por 35 seguranças contratados para atuar no controle de acesso e na proteção do patrimônio material”.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.