Choro e protesto na Cinelândia contra morte de Marielle
"Sem pressão popular, vão continuar matando. Vão nos assassinar", disse o deputado federal Chico Alencar por meio de um carro de som na manifestação
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle3.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle7.jpg?quality=70&strip=info&crop=98px%2C0px%2C853px%2C581px&resize&w=1024&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle1.jpg?quality=70&strip=info&crop=100px%2C0px%2C853px%2C581px&resize&w=1024&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle6.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle4.jpg?quality=70&strip=info&crop=105px%2C0px%2C853px%2C581px&resize&w=1024&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle5.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/marielle2.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/chico-alencar.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
Algumas dezenas de pessoas se reúnem na manhã desta quinta (15) na Cinelândia, onde acontece desde às 11h um protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta na noite de ontem no Estácio. O calor não impediu que a maioria dos manifestantes vestisse preto e, dentro e fora do prédio da Câmara Municipal, a cena de pessoas chorando é recorrente. Por meio de um carro de som, por volta das 11h20, o deputado federal Chico Alencar fez um breve discurso. Ele classificou o crime como “visceral e irreparável” e disse que o momento é de “consternação e indignação”. “Agora, o essencial é apuração. Sem pressão popular, vão continuar matando não só a Marielle e o Anderson [motorista da parlamentar assassinado na emboscada], mas toda a juventude negra e pobre carioca. Eles não vão nos assassinar”, afirmou Alencar. Após os 7 minutos de discurso, a multidão ficou em silêncio absoluto.