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Com aumento de casos, Rio terá centro de testagem para varíola dos macacos

Serviço será oferecido apenas a pacientes encaminhados por unidades de saúde. Número de casos da doença chegou a 389 no estado

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 ago 2022, 14h36 - Publicado em 17 ago 2022, 14h35

Com o aumento dos casos de varíola dos macacos (monkeypox) no estado, um centro de testagem deverá ser instalado no Rio. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o posto deverá ser disponibilizado ainda esta semana. O local não foi definido, mas o polo poderá ficar situado no Maracanã. Será um serviço oferecido apenas a pacientes encaminhados por unidades de saúde, após a realização de um exame clínico.

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As amostras coletadas serão analisadas pelo Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e nos Laboratórios de Biologia Molecular de Vírus e de Virologia Molecular da UFRJ, referenciados pelo Ministério da Saúde no estado. Segundo painel da SES, 389 casos da doença foram confirmados até o momento no Rio. Outros 218 foram descartados e 251 seguem em investigação.

Grande parte das ocorrências foi registrada na Região Metropolitana I do estado, com 327 infectados, o que corresponde a 84% do total. Outros 41 casos estão concentrados na Região Metropolitana II. A maioria dos pacientes também é composta por homens: são 312 (95,4% dos casos). Já a faixa etária com maior recorrência é dos 20 aos 39 anos (231 casos), seguida pela de 40 a 59 anos (84).

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Apesar da doença ter sido identificada em macacos pela primeira vez, as autoridades reforçam que o surto atual da varíola não tem relação com os animais. O vírus pode ter transmissão pelo contato com secreções respiratórias, saliva, lesões de pele em pessoas ou animais infectados e pelo uso de objetos contaminados, como utensílios manuseados por pessoas doentes.

Foto mostra tabela detalhada com os riscos de transmissão do vírus monkeyupox por atividade, de baixo a muito alto
Varíola dos macacos: tabela mostra os maiores e menores riscos de transmissão (@doutormaravilha/Reprodução)

Estão entre sintomas mais comuns: caroços em diferentes regiões do corpo, lesões na pele semelhantes às da catapora e da sífilis, febre, dores de cabeça e dores musculares, calafrios e exaustão. Caso o diagnóstico da doença seja positivo, o paciente deverá permanecer isolado em observação por 21 dias. 

Evitar o contato com animais silvestres, não se manter próximo ou compartilhar objetos com pessoas contaminadas, não tocar nas lesões de pele de quem está infectado, além de manter a higienização constante das mãos com água e sabão e usar álcool em gel são ações de prevenção recomendadas.

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