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Castro x Freixo: quem se saiu melhor no primeiro debate ao governo do Rio

Encontro, promovido pela Band, teve desempenhos bem treinados e poucos ataques; candidato à reeleição, governador teve que responder por escândalo do Ceperj

Por Da Redação
8 ago 2022, 14h58
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  • Treinamento dos candidatos e poucos ataques marcaram o primeiro debate entre os candidatos ao governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2022, promovido pela Band na noite deste domingo (7/8). Os candidatos Cláudio Castro (PL), que concorre à reeleição, Marcelo Freixo (PSB), Paulo Ganime (Novo) e Rodrigo Neves (PDT) falaram sobre temas como segurança, saúde e educação.

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    Já na primeira pergunta, Castro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, precisou se explicar sobre o escândalo da folha de pagamento secreta do Centro de Estudos e Pesquisas do Estado (Ceperj), que dominou o noticiário na última semana. A pergunta foi feita por Freixo, e o governador repetiu que “não existe fantasma algum” e que “os contratados têm CPF e foram ao banco sacar seus salários”. A afirmação ”fantasmas não vão ao banco sacar dinheiro” sacudiu as redes sociais. Em seu primeiro debate numa eleição para um cargo majoritário, ele procurou manter o tom conciliador na maioria das vezes. Mas aproveitou para alfinetar: “amanhã uns vão para a internet, eu vou trabalhar por este estado”. Em nenhum momento citou o seu candidato a presidente, Jair Bolsonaro.

    Freixo buscou o mesmo tom. Falou aos policiais civis, lembrou o assassinato do irmão Renato Ribeiro Freixo, em 2006, em Niterói, e citou Cesar Maia, tanto para marcar a sua mudança mais para o centro, como para reforçar a experiência administrativa que o ex-prefeito do Rio traz para sua chapa. Enfatizou o nome do seu candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi o único a colar Bolsonaro ao governador.

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    “Freixo não gosta da Baixada. Talvez na hora de defender bandido”, acusou o atual governador, quando cobrado por Freixo pela letalidade da polícia. O candidato do PSB virou alvo náo só de Castro, mas também de Rodrigo Neves  e de Ganime, que se juntaram para atacá-lo. Foi taxado de “defensor de bandido” e “inimigo da polícia”. O pedetista enfatizou sua experiência administrativa, tanto no comando de Niterói quanto na parceria com Eduardo Paes, o prefeito do Rio, para marcar posição em relação a Freixo, que nunca exerceu cargo algum no Executivo.

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    Franco atirador do debate, Ganime atacou o deputado do PSB na questão de segurança. “Freixo sempre atuou favorecendo a criminalidade”, afirmou o deputado federal. “O Pacote Anticrime do Sergio Moro foi despedaçado pelo Freixo na Câmara e virou um pacote a favor do crime”, acusou ainda o candidato do Novo. “A polícia não gosta do senhor porque o senhor sempre a tratou como inimiga da sociedade”, insistiu. Freixo devolveu, lembrando as votações do Partido Novo a favor de temas mais próximos do bolsonarismo, na Amazônia.

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