Castelinho do Flamengo recebe terceira edição da Mostra Videoarte EAV
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
Imagens radicais
Na terça 15, às 18 horas, o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo) recebe a terceira edição da Mostra Videoarte EAV — Parque Lage. Haverá duas projeções: uma com videoarte, com vídeos de até cinco minutos, e a outra com os videoclipes feitos para as músicas de Mãeana (Ana Cláudia Lomelino, na foto) e Bella. A dupla, aliás, faz um pocket show no fim do dia. “No mundo de hoje, é importante que a população acompanhe a produção que interroga a onipresença das imagens e seu impacto na vida humana”, avalia a curadora, Analu Cunha. A mostra também conta com trabalhos dos alunos de artes visuais e história da arte da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
190 problemas…
…foram resolvidos em 21 ruas de Ipanema. Em outubro, o programa Zeladores do Rio distribuiu 244 notificações aos moradores do bairro por causa de irregularidades como calçadas quebradas e pedras portuguesas danificadas. Um mês depois, quando voltaram ao local, os “zeladores” constataram que 78% das questões haviam sido solucionadas. Esse foi o recorde desde que o programa foi criado, em 2011. Os funcionários — ligados à Secretaria de Conservação e Serviços Públicos — fazem visitas semanais a um bairro e entregam notificações aos moradores, pedindo sua colaboração no processo de conservação das calçadas particulares.
Feira do bem
A próxima edição da Babilônia Feira Hype será especial. Durante o evento, que acontece na Marina da Glória, nos dias 12 e 13, os produtores Robert Guimarães e Fernando Molinari lançam a campanha O bem está na moda e a moda é ser do bem, que terá uma série de ações solidárias. Logo na estreia, serão recolhidos brinquedos e alimentos para a Sociedade Viva Cazuza. Quem contribuir estará dispensado de pagar a entrada. Ainda rola nos dois dias um talk-show, comandado pela jornalista Karla Rondon Prato, do site Eu Vejo Beleza, que divulga notícias sobre solidariedade, sustentabilidade e superação. É nessa pegada que Karla recebe convidados como o ator Breno Viola (do filme Colegas) — no domingo, às 16h30. E os produtores já anunciam, para 2016, a primeira Conferência Internacional do Bem. “A causa é emergencial. Os bons precisam sair do armário. Quero aproveitar os holofotes voltados para o Rio durante a Olimpíada, fazer barulho e despertar o desejo de fazer o bem. Isso é o melhor legado que a cidade pode deixar para o mundo”, avalia Guimarães.
Cultura sobre rodas
Comum nas grandes metrópoles do mundo, as linhas de ônibus que percorrem um circuito específico de atrações culturais praticamente inexistem no Rio. No sábado 13, uma iniciativa da Rio Ônibus promete suprir, pelo menos por um dia, tal escassez. Trata-se de um roteiro a ser percorrido por ônibus que transportarão gratuitamente os interessados, das 10 às 17 horas, entre nove instituições do Centro. Cada passageiro pode escolher o seu percurso e visitar os pontos na ordem em que preferir. O itinerário: Museu Naval, Palácio Tiradentes, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte do Rio, Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Instituto Pretos Novos, Espaço Meu Porto Maravilha e Centro Cultural da Justiça Federal.
Poema em forma de arte
Em 1967, Hélio Oiticica (1937-1980) chamou atenção com a obra Tropicália, na emblemática mostra Nova Objetividade Brasileira, no MAM-RJ. A instalação — que batizou uma canção de Caetano Veloso e o movimento liderado pelo baiano — consistia num labirinto de madeira, repleto de objetos como zinco, pedra, areia e poesias pregadas em telhas, que acabava num aparelho de televisão ligado. Agora, depois de quase cinquenta anos, os poemas, ou “poemaobjetos”, como são chamados, estão reunidos no livro Tropicália + Verdes Correntes, de Roberta Camila Salgado, que na época era cunhada de Oiticica. “É uma grande emoção resgatar meus poemaobjetos e, em especial, a influência de Hélio. Ele era uma pessoa rica de ideias, que impulsionava outros artistas a descobrir a própria arte. Era um gênio!”, diz Roberta, que lança a obra na quarta 16, às 18 horas, no Índica Arte e Design, em Ipanema.