Continua após publicidade

Casos de feminicídio caem 11% no Rio, mas cresce o número de tentativas

Governo atribui aumento de denúncia de tentativas pelo aumento da confiança das víitimas em ser acolhidas

Por Redação
30 jan 2024, 14h12

O número de registros de feminicídio no estado do Rio sofreu queda pela primeira vez em dois anos. De acordo com levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram notificados 99 casos em 2023 e 111 em 2022 – uma redução de 10,8%. O governo estadual atribui a diminuição dos casos às iniciativas criadas nos últimos anos para auxílio de mulheres vítimas da violência, como a expansão da Patrulha Maria da Penha e a disponibilização do botão de pânico pelo aplicativo Rede Mulher. 

Guerra entre tráfico e milícia dobra número de mortes na Zona Oeste

As tentativas de feminicídio, no entanto, aumentaram cerca de 5%: de 293, em 2022, para 308 em 2023, sendo o maior número visto desde 2019 (334 casos). Para o governo do estado, o aumento de denúncias teria ocorrido porque as vítimas “confiam que suas denúncias serão acolhidas”. 

Criada há pouco mais de 4 anos, a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, programa da Secretaria de Polícia Militar, registrou mais de 66.000 atendimentos a mulheres em 2023. “A cada dia mais mulheres estão rompendo o silêncio, denunciando e, sobretudo, dando continuidade às denúncias e ao processo através do acolhimento e monitoramento das medidas protetivas pela Patrulha Maria da Penha”, afirma a coordenadora da patrulha, a tenente-coronel Cláudia Moraes.

Compartilhe essa matéria via:

Outra iniciativa criada pelo governo para proteção das vítimas é o aplicativo Rede Mulher, que conta com um botão de emergência para contato direto com o atendimento 190. A ferramenta já foi baixada 69.000 vezes e realizou 420 acionamentos do botão de pânico em ocorrências de risco. “Além disso, com as campanhas de prevenção feitas pelo governo do estado, a conscientização da população aumentou e, junto com a confiança no trabalho das polícias, as mulheres estão se sentindo mais seguras em denunciar”, justifica a diretora presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), Marcela Ortiz.

Por meio da Central de Monitoração da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), são acompanhados hoje 134 potenciais agressores com histórico de violência doméstica, por meio de tornozeleiras eletrônicas. As mulheres atendidas também recebem um botão que aciona a central do 190, da Polícia Militar, com objetivo de enviar imediatamente uma viatura até a presença da vítima.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.