Caso Anic: laudo da polícia aponta feminicídio premeditado

Réu confesso, Lourival Fatica teria dito que teve ajuda de um 'rapaz' para terminar de concretar o corpo da vítima, mas defesa nega ajuda de terceiros

Por Da Redação
17 dez 2024, 15h08
Sequestro: polícia investiga traições e mentiras no caso da advogada
Anic Herdy: após estrangulamento com abraçadeira, corpo de advogada foi concretado. (Internet/Reprodução)
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A advogada Anic Peixoto Herdy teria sido vítima de um “feminicídio detalhadamente premeditado” por Lourival Fatica. É o que indica o laudo da reprodução simulada de sua morte, ocorrida em fevereiro na Região Serrana do Rio. Os pontos que chamam mais atenção da polícia nesse sentido são o buraco onde o corpo foi concretado para não ser encontrado, que para investigadores já tinha sido feito anteriormente, e o fato de Lourival ter dito que contou com ajuda para ocultá-lo. O caso é investigado pela 54ª DP (Belford Roxo) e pela 105ª DP (Petrópolis).

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O caso foi inicialmente tratado como um sequestro, e o marido de Anic, Benjamin Herdy, pagou R$ 4,6 milhões de resgate. Mas a vítima nunca mais apareceu viva. Seu corpo foi encontrado apenas em setembro, quase sete meses depois de seu desaparecimento, a partir de confissão de Lourival. Mas os peritos também encontraram indícios que trazem dúvidas sobre a versão de Lourival para o crime. Lourival disse inicialmente na reprodução que não teve ajuda para concretar o corpo da vítima. Mas os investigadores afirmaram que, após questionamentos, Lourival confirmou que teria tido ajuda de um “rapaz”, antes de ser interrompido por sua defesa. A Polícia e o MP querem saber quem teria auxiliado Lourival e em que momento isso teria ocorrido.

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Sobre a suposta colaboração de terceiros na ocultação do corpo da advogada, a defesa disse ao portal G1 que Lourival, em colaboração espontânea, “esclareceu que o buraco havia sido cavado anteriormente por profissional da construção civil, o qual não teve ciência nem antes nem depois da ocultação do corpo no local”. A advogada Flávia Fróes, que responde pela defesa de Lourival, disse que o laudo de reprodução simulada não consta do inquérito policial e do processo criminal em curso e que vai questionar a autoridade policial e a Secretaria de Polícia Civil sobre a sua existência. A reprodução foi feita em outubro.

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