Casal é impedido de vacinar porque… usava camisa contra Bolsonaro
Local da imunização era o quartel do Corpo de Bombeiros, na Barra; comandante diz que abrirá sindicância para apurar o que houve
A mensagem contra Jair Bolsonaro que o professor Luiz Carlos de Oliveira e a pedagoga Dirlene de Oliveira estampavam em suas camisas por pouco não os impediu de receber a segunda dose da vacina AstraZeneca, nesta segunda (12). Eles foram avisados por um militar que, por ordem do comando, não seriam ser imunizados no quartel dos Bombeiros da Avenida Ayrton Senna, na Barra, se não trocassem de roupa.
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Na camisa estava escrito “A segunda dose da vacina nos livra da Covid-19. O que nos livrará dos ‘Bolsovírus’ será o impeachment ou o seu voto em 2022.” Para serem imunizados, o professor virou sua camisa ao contrário ali mesmo na fila e a mulher tirou a blusa com as palavras de protesto – ela estava com outra por baixo.
Procurado por VEJA RIO, o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, coronel Leandro Monteiro, diz que é “a favor da liberdade de expressão” e afirma que a corporação vai abrir uma sindicância para apurar os fatos.
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O Corpo de Bombeiros reiterou que “não existe uma determinação oficial do comando da corporação que proíba este tipo de manifestação por parte de civis em nenhum dos quartéis que abriram as portas para vacinação”.
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