Os segredos da Casa Eva Klabin, que guarda parte da memória da cidade
Livro resgata o passado não só do imóvel, mas da Lagoa Rodrigo de Freitas, que quase deu lugar a um campus suspenso da UFRJ em 1936
É numa construção de 1934 que fica guardada boa parte da história da Lagoa Rodrigo de Freitas e do bairro que se formou ao seu redor, antes mesmo da abertura do Corte do Cantagalo (na foto acima, de Augusto Malta).
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Tendo como base o imóvel no qual morou por mais de três décadas a colecionadora de artes Eva Klabin, aberto ao público em 1995 como museu, a arquiteta e museóloga Ruth Levy, na instituição desde os primórdios, revela detalhes desse canto privilegiado do Rio, após mergulhar em fotografias e documentos. No recém-lançado A Casa da Lagoa, ela resgata o passado da região, que quase deu lugar a um câmpus suspenso da UFRJ em 1936, uma ideia de Lúcio Costa.
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Ruth ainda desvendou o sobrenome do autor da edificação, o alemão Ricardo Wriedt, que também projetou os cinemas Odeon e Pathé, na Cinelândia. “Além de ilegível, a assinatura estava cortada na planta. Pesquisando outros projetos da época sob a mesma inspiração, acabei descobrindo”, conta, dando uma palhinha do que reuniu.
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