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Carnaval: Riotur pode interceder a favor de desfiles na Sapucaí; entenda

Palavra final sobre festa no Sambódromo é da Liesa, que tem reunião decisiva nesta quinta (24); estudiosos do samba pedem apoio ao órgão de turismo

Por Cleo Guimarães
23 set 2020, 16h38

Vinte e quatro horas antes da reunião da Liesa na qual será selado o destino dos desfiles do carnaval de 2021 (por causa da pandemia, eles podem ser adiados ou cancelados), dois grupos de estudiosos do samba protocolaram um pedido na Riotur. No documento há uma série de sugestões de como realizar a festa na data original, em fevereiro, e a ideia é que sejam postas em prática somente aquelas que forem aprovadas pela Fiocruz.

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A palavra final é da Liesa mas integrantes do Museu do Samba e do Laboratório da Arte Carnavalesca-LAC (grupo de pesquisa inscrito oficialmente no CNPq) enviaram o documento ao órgão de turismo do Rio para tentar que ele interceda a favor da realização da festa seguindo o calendário litúrgico – ou seja, no dia 16 de fevereiro.

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A plenária da Liga acontece nesta quinta (24), e é para lá que estarão voltadas todas as atenções do mundo do samba – e do turismo carioca, já que o evento movimentou  R$ 3,78 bilhões em receitas na cidade em 2019, segundo levantamento da Prefeitura. Veja abaixo algumas das sugestões enviadas à Riotur:

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  • As escolas preparariam, desde já, uma apresentação resumida que possa ser expandida à medida que a situação sanitária vá se resolvendo. Uma primeira fase agruparia o desenvolvimento dos elementos básicos do desfile (sinopse, enredo, samba, desenhos etc.), atividades que podem ser feitas pelos criadores em suas casas. Numa segunda fase, as fantasias poderiam ser executadas nos barracões (seguindo protocolos estabelecidos por entidades credenciadas – Fiocruz, por exemplo – como acontece nas produções para TV) ou nas casas dos componentes (seguindo o modelo das chamadas alas comerciais nas décadas passadas).
  • Dependendo da evolução da vacina, o projeto iria se adaptando mês a mês. O resultado final dependeria do avanço da cura, podendo se apresentar como um espetáculo fechado ou como um desfile mais próximo do tradicional.
  • Organizar, paralelamente, um concurso com produção de alegorias, expostas em um site onde as pessoas votassem, gerando engajamento, com escolas agindo e os trabalhadores do barracão sendo remunerados por suas atividades.
  • Resgatar o corso, promovendo carnaval nas ruas dentro de automóveis.
  • Organizar competições segmentadas, como, por exemplo, melhor sinopse, melhor logo, melhor puxador, melhor bateria, melhor samba de quadra ou mesmo melhor clipe do samba ou pocket show da escola.
  • Concurso de fantasias de luxo dos destaques das escolas de samba, que pode ser transmitido pela internet ou pela TV, como acontecia décadas atrás, evitando aglomerações.
  • Realizar o cortejo sem público presencial (talvez fazer como a NBA e colocar o público em telas de LCD ao longo da Avenida), podendo cobrar ingresso dessas pessoas e vender os direitos de transmissão.
  • Aproveitar o ritual carioca de ver os carros alegóricos na Presidente Vargas nas manhãs dos desfiles e espalhar os carros que estão prontos de outros carnavais, ou que estiverem sendo feitos para 2021, nas ruas da cidade, em diferentes avenidas, na frente das quadras etc.
  • Criar uma hashtag que condense os posts em redes sociais, para ocupar o território online e ficar nos trending topics durante todo o período do carnaval.
  • Aproveitar a Praça da Apoteose como um local de “comunhão” das escolas, juntando alguns representantes de cada e transmitindo lives.
  • Organizar projeções de imagens das escolas em locais da cidade que não fazem parte da festa principal, agregando pessoas que não se deslocariam para os espaços tradicionais.
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