Novo lar: cachorros aposentados da Guarda Municipal poderão ser adotados

População em geral pode se candidatar para adoção, que seguirá ordem de prioridade. Animais deverão ter acompanhamento médico-veterinário de forma periódica

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
5 jul 2023, 17h25

Foto mostra cachorros da guarda municipal uniformizados — Aposentadoria: cães poderão ganhar nova família e terão acompanhamento veterinário (./Divulgação)

Depois de anos servindo à Guarda Municipal (GM), os cães do Grupamento de Cães de Guarda (GCG) poderão aproveitar a aposentadoria em um novo lar. De acordo com a lei promulgada nesta terça (4) pela presidente em exercício da Câmara do Rio, Tânia Bastos, os animais poderão ser adotados após sua dispensa do serviço.

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De autoria dos vereadores Welington Dias (PDT), Dr. Marcos Paulo (PSOL) e Vera Lins (PP), a medida permite a adoção e determina que o Executivo indique o órgão responsável pelo acompanhamento médico-veterinário periódico dos cachorros e demais procedimentos necessários para a saúde dos animais.

Esta seria uma forma de recompensar os cães do grupamento, que começam a trabalharlogo a partir do primeiro ano de vida e, em geral, se aposentam ao completar 7 anos. “Nada mais justo que esses servidores tão dedicados tenham atendimento médico-veterinário por toda a sua vida”, afirma o vereador Welington Dias.

A fila de adoção segue uma ordem de prioridade: primeiro, vem o guarda que trabalhou com o animal, seguido pelos profissionais do Grupamento de Cães de Guarda ou de outras unidades da GM-Rio, e, por fim, a população em geral. Os interessados podem se candidatar diretamente no canil da GM, na Av. Bartolomeu de Gusmão, 1200, na Mangueira.

Antes de levar o animal para casa, é necessário passar por uma seleção, começando por uma etapa de entrevista. Depois, o candidato a tutor passa por um encontro com o animal e, por fim, pode assinar um termo de responsabilidade com uma garantia de que o cão não voltará a trabalhar.

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