Continua após publicidade

Rara aparição: cachorro-do-mato é flagrado em área verde do Parque Lage

Uma das razões para a presença do animal é, segundo especialistas, a disponibilidade de comida e resíduos humanos na área verde

Por Da Redação
Atualizado em 23 jul 2024, 14h33 - Publicado em 23 jul 2024, 14h32
cachorro-do-mato
Cachorro-do-mato: passeio pelo Parque Lage preocupa funcionários, já que o animal pode pegar doença ou ser atropelado (./Divulgação)
Continua após publicidade

Um fato raro aconteceu no último domingo (21) em plena área verde do Parque Lage, que integra o Parque Nacional da Tijuca. Um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), animal selvagem nativo da unidade de conservação, resolveu dar uma voltinha. Esse animal dificilmente é visto durante o dia.

+ Reforma administrativa sob batuta de novo reitor gera polêmica na PUC-Rio

Plínio Júnior, funcionário do Parque Nacional da Tijuca e responsável pelo registro, explica que, por volta das 15h, ao perceber a presença do cachorro-do-mato, preparou a câmera do celular, se manteve distante e aguardou, silenciosamente, o animal traçar seu caminho. “O que me surpreendeu foi a aparição nesse horário, durante o dia, já que a espécie tem hábitos predominantemente noturnos”, conta.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Os funcionários da instituição ainda tomaram o cuidado de garantir que o cachorro-do-mato não se aproximasse da saída do Parque Lage, que fica muito próxima à movimentada Rua Jardim Botânico, para não correr o risco de ser atropelado.

+ Olimpíadas de Paris: o forte time de atletas cariocas que sonha com o ouro

Continua após a publicidade

Uma das razões para a aparição desse cachorro-do-mato é, segundo os funcionários do Parque, a disponibilidade de comida e resíduos humanos na área verde.  “É fundamental que as pessoas, visitantes ou não, descartem corretamente o lixo e não ofereçam comida para os animais silvestres, como este cachorro-do-mato ou os macacos-prego, por exemplo. Não devemos criar o hábito de alimentar esses bichos, já que há vários riscos envolvidos, desde a transmissão de doenças até atropelamentos, já que eles passam a sair da mata em busca de comida deixada pelos humanos”, explica Viviane Lasmar, chefe do Parque Nacional da Tijuca, alerta para este problema.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.