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Caso do brigadeirão: remédio que matou empresário foi comprado em farmácia

Segundo funcionário, suspeita fez a compra com receita médica no dia 6 de maio; documento ainda não foi apresentado

Por Da Redação
4 jun 2024, 13h22
Marcelo Antônio Ormond e Júlia Andrade Cathermol Pimenta
Marcelo Antônio Ormond e Júlia Andrade Cathermol Pimenta: brigadeirão suspeito aparece em últimas imagens da vítima, no elevador (Internet/Reprodução)
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Em depoimento à polícia, nesta segunda (3), o funcionário de uma farmácia afirmou que Júlia Andrade Carthemol Pimenta, suspeita de matar o namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond, apresentou receita médica pra comprar o remédio Dimorf, um medicamento à base de morfina, no dia 6 de maio. A polícia investifa se os comprimidos teriam sido usado no preparo de um brigadeirão que teria sido usado por ela para envenená-lo.

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A polícia suspeita que o homem, que era administrador de imóveis, tenha morrido em casa no dia 17, mas o corpo só foi encontrado três dias depois, quando vizinhos acionaram os bombeiros, incomodados com o cheiro do cadáver, em avançado estado de decomposição.

No depoimento, o funcionário afirmou que viu Júlia sair de um carro alto, prata, pelo banco do carona, antes da compra. Os representantes da farmácia apresentaram um documento interno que comprova a compra do medicamento, que custou R$ 158. Eles se comprometeram em levar a receita à delegacia.

Também nesta segunda (3) esteve na 25ª DP (Engenho de Dentro) um homem identificado como o atual namorado de Júlia. Também foi ouvido o depoimento de Orlando Neto, que se identifica como cigano e é ex-marido de Suyany Breschak, mulher que se apresenta como cigana e que está presa preventivemante, já que sabia do planejamento do crime antes da morte de Ormond e teria se beneficiado posteriormente, pois recebeu de Julia bens do administrador de imóveis como pagamento por uma suposta dívida. Orlando alegou que ela teria tentado sequestrá-lo e ameaçado envenenar seus dois filhos. Ele disse ainda que recebeu um áudio e prints que davam conta que Suyany estaria vendendo o carro de Luiz Marcelo, além das armas que também estavam no veículo. A defesa de Suyany, considerada suspeita de ser mentora intelectual da morte de Luiz Marcelo Antônio Ormond, nega e diz que Orlando “sempre teve problemas pessoais, inclusive com a questão de pagamento de pensão alimentícia“. Segundo Orlando, não há pendências.

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Ainda não há pistas do paradeiro de Julia, que é considerada foragida da Justiça. A Polícia Civil também pediu medidas cautelares para detectar as movimentações financeiras da suspeita do crime. Ela teria se apropriado de bens e de quantias em dinheiro da vítima.

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