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Blocos lançam manifesto e marcam ato pela realização do Carnaval de rua

Mais de 120 agremiações assinam o documento afirmando que a prefeitura não tem o poder de impedir os festejos

Por Redação
Atualizado em 12 abr 2022, 13h35 - Publicado em 12 abr 2022, 13h33

Organizado pelo Ocupa Carnaval, movimento que conta com alguns dos principais blocos do Rio, um manifesto foi lançado na segunda-feira (11) pelo direito de desfilar, assinado por mais de 120 blocos, além de associações como o Movimento Unido dos Camelôs (Muca). Agremiações como Cordão da Bola Preta, Simpatia É Quase Amor, Afoxé Filhos de Gandhi, Cordão do Boitatá e Orquestra Voadora convocaram também um ato público para a quarta-feira (13) denominado BlocAto, que vai marchar da Candelária à Cinelândia, às 17h.

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O manifesto afirma que a prefeitura não tem o poder de impedir a festa nas ruas, e que o incentivo ao Carnaval está previsto na Lei Orgânica do Município, cabendo ao poder público a destinação de recursos e infraestrutura para a festa.

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“Carnaval não é um evento social que depende de alvará do poder público, é uma expressão popular e um direito histórico conquistado na luta. A rua é do povo e nossa voz é livre”, diz o documento.

Líderes do Ocupa Carnaval argumentam que os blocos do Rio tiveram comportamento exemplar durante a pandemia, e agora precisam sair à rua, garantindo o trabalho de toda a rede envolvida na realização dos festejos que gera impactos cultural e econômico importantes.

Segundo a Riotur, empresa da prefeitura responsável por organizar o Carnaval de rua, a paralisação da retomada prevista para o início do ano tornou inviável a festa pela falta de tempo de planejamento. “O valor só da outorga para a Riotur era da ordem de R$ 6 milhões. A patrocinadora vencedora pagaria toda a infraestrutura que envolve o Carnaval de rua. Quando houve a decisão pela não realização, todo o trabalho da Riotur com os órgãos públicos foi paralisado”, divulgou o órgão, em comunicado.

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A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) informou que está preocupada no momento com a estrutura e a organização para os desfiles na Sapucaí, e não se pronunciou sobre uma possível fiscalização durante o feriado de Carnaval da próxima semana.

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