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Adote uma bailarina: projeto Ballet Manguinhos pede ajuda para se manter

Fundado há 11 anos, projeto atua em bairro com um dos IDHs mais baixos da cidade e contribuiu para a diminuição da gravidez na adolescência entre as alunas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 Maio 2023, 18h17 - Publicado em 23 Maio 2023, 18h16
Da esquerda para a direita, cinco bailarinas. As duas da ponta estão de roupa branca e tutu, ajoelhadas. As duas de dentro, com roupa azul-royal. A do centro, com top breto e saia vinho. Ao fundo, a plateia do Theatro Municipal, vazia.
Ballet Manguinhos: projeto atende 250 alunos da comunidade e entorno (./Divulgação)
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Fundado há 11 anos, o Ballet Manguinhos, que oferece aulas de balé e circo a 250 crianças e adolescentes, enfrenta uma grave crise financeira. Sem patrocinador, o projeto está em busca de apoiadores para continuar funcionando. É possível ajudar por meio do projeto Adote Uma Bailarina, com um apoio mensal, ou por doação direta, por pix ou transferência bancária, no site da ONG.

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Tudo começou em 2012, com aulas de balé ministradas pela educadora física Daiane Ferreira nos fundos de uma igreja na favela da zona norte. Logo a instituição cresceu, contemplando mais crianças e oferecendo mais atividades, como informática e incentivo à leitura. Em 2021, Daiane morreu devido à Covid-19, e hoje Carine Lopes dirige a instituição.

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Ela e Idarah Correa, irmã de Daiana, participaram do quadro The Wall, do Domingão do Huck, em 5 de fevereiro,  quando arrecadaram 310 mil reais. Com o dinheiro, instalaram ventiladores nas salas, deram um kit com uniforme para cada aluna e estão conseguindo tocar o projeto. Mas precisam de mais apoio, já que os custos  de manutenção do projeto são altos.

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O Ballet Manguinhos atua em um bairro com um dos IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano) mais baixos da cidade (está em 122º lugar, entre 126 localidades) e trabalha não só a dança, mas também a conscientização dos alunos. A instituição contribuiu, por exemplo, para a redução da gravidez na adolescência entre as participantes, alcançando 0,01% em projeto que atende majoritariamente meninas.

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