Os bairros do Rio que registraram o maior aumento de preço no aluguel

Mercado tem alta pelo décimo mês consecutivo. Bairros de todas as regiões da cidade tiveram valorização

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 6 jul 2022, 14h22 - Publicado em 6 jul 2022, 14h18

Prédio em Ipanema — Ipanema: bairro registrou a maior elevação do preço médio do aluguel (Fernando Maia/Riotur/Divulgação)

No primeiro semestre deste ano, o Rio registrou o maior aumento no preço de aluguel desde 2020, com o valor médio do metro quadrado chegando a R$ 33,86. De acordo com o levantamento da plataforma QuintoAndar, o crescimento foi de 9,5%, o maior índice da série iniciada em 2019. A cidade está no décimo mês consecutivo de alta nos contratos de aluguel. De maio para junho, o índice subiu 0,56%. Considerando o último ano, o valor médio do metro quadrado aumentou 14,66%.

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Dos 23 bairros contemplados na pesquisa, 22 tiveram valorização nos últimos seis meses. Ipanema é o número um da lista, com alta de 24% neste período. Em seguida vem outros dois bairros da Zona Sul carioca: Leblon, com aumento de 18,6%; e Lagoa, com 17,9%. Centro (15,5%) e Vila Isabel (14,9%) são os próximos no ranking, em quarto e quinto lugar, respectivamente. O único bairro que sofreu queda no preço do metro quadrado, de 2,6%, foi a Pechincha, na Zona Oeste.

O gerente de dados do QuintoAndar, Thiago Reis, aponta que os dados relevam o aquecimento do mercado imobiliário não somente em uma região específica, mas em toda a cidade. “Quando são analisados os dez bairros com a maior elevação no preço do metro quadrado para aluguel, é possível ver todas as zonas da cidade representadas na lista”, explica o especialista.

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O mercado se mantém aquecido mesmo após a alta temporada de procura de aluguéis, nos primeiros meses do ano. Apartamentos de um, dois e três dormitórios foram valorizados de maio para junho, com aumento de 0,83%, 0,88% e 1,13% no valor, respectivamente.

Os dados do estudo são baseados somente nos valores de contratos efetivamente fechados. A diferença entre o preço médio dos anúncios e do valor final dos contratos ficou em -9,52% no último semestre. “Mesmo com o mercado aquecido, essa distância mostra que ainda há espaço para negociação. A melhor saída tanto para o proprietário como para o inquilino é sempre chegar a um valor que consiga trazer benefícios a ambos“, afirma Thiago Reis.

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Veja os dez bairros mais valorizados no Rio no último semestre: