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Caso Anic Herdy: polícia acredita que herdeira de milionário está morta

Principal suspeito do crime é segurança da família e estaria vivendo um caso amoroso com a vítima

Por Redação
Atualizado em 27 set 2024, 12h18 - Publicado em 21 Maio 2024, 11h39
Sequestro: polícia investiga traições e mentiras no caso da advogada
Anic Herdy: após estrangulamento com abraçadeira, corpo de advogada foi concretado. (Internet/Reprodução)
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A polícia acredita que a advogada Anic Herdy, de 55 anos, sequestrada há três meses em Petrópolis e desaparecida, mesmo após o pagamento de um resgate milionário, esteja morta. Segundo o Ministério Público, um amigo da família da vítima seria responsável pelo crime. As investigações prosseguem com a hipótese cada vez mais forte de o corpo ter sido ocultado, antes das mensagens enviadas provavelmente pelos criminosos do celular de Anic à família, como se fosse ela, dizendo que havia conhecido uma pessoa, se apaixonado, e que iria embora para sempre.

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Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro, em Petrópolis, na Região Serrana, após estacionar o carro num shopping da cidade e deixar o local a pé. O aviso de que Anic havia sido sequestrada chegou por mensagem no telefone do marido, enviado de um número de celular que era usado por Anic. A mulher é casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiros de um grupo que administrou universidades no Rio. O pedido de resgate foi de R$ 4,6 milhões.

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O principal suspeito da armação criminosa, que está preso, é Lourival Correa Netto Fadiga, amigo que há três anos se aproximou da família, trabalhava para eles como segurança e ajudou a organizar todo o esquema do pagamento do resgate. A polícia diz que Lourival e Anic tinham um caso amoroso, comprovado através de testemunhas.

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Em depoimento, Benjamin contou que, por orientação dos sequestradores, foi para um shopping na Zona Oeste do Rio, onde a mulher seria liberada, e Lourival seguiu com o dinheiro para o Terreirão, uma favela também na Zona Oeste, onde teria deixado tudo numa lixeira. Mas Anic não apareceu, e o rastreamento de todos os celulares pela polícia trouxe uma surpresa: no dia do pagamento do resgate em dinheiro vivo, Lourival não foi até a favela, mas foi a uma concessionária na Barra da Tijuca e comprou uma caminhonete por R$ 500 mil e uma moto por R$ 30 mil.

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A polícia prendeu Lourival no dia 20 de março, em Teresópolis. Também foram presos os filhos dele e Rebecca Azevedo dos Santos, apontada como amante dele. Eles são réus por extorsão mediante sequestro. Segundo a investigação, que também apontou a participação dos filhos de Lourival, ele também comprou 950 celulares por US$ 153 mil, o equivalente a R$ 785 mil, para abastecer a loja de produtos de informática de sua família.

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