Caso Rodrigo Crespo: pai do advogado foi assassinado há 32 anos
Tragédia ocorreu quando ele tinha 10 anos, e a polícia mantém em sigilo as investigações sobre o crime cometido na segunda (26)
O mistério ainda paira sobre o assassinato a tiros do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, em pleno Centro do Rio, à luz do dia. Como havia sido comentado pela irmã da vítima, Natacha Crespo, no dia do enterro, realizado na quarta (28), em triste coincidência, o pai de Rodrigo também fora assassinado quando o advogado tinha 10 anos, em 1992, por uma ex-namorada.
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A tragédia na família foi revelada pelo jornal O Globo, e Rodrigo estava vivendo período especialmente feliz da vida, realizado com a conquista de seu escritório e a namorada antiga com quem havia reatado. Na última segunda (26), Rodrigo foi atingido por cerca de 20 disparos de pistola 9 milímetros, a 50 metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), disparados por um homem de roupas pretas e touca ninja, que saiu de um Gol branco para executá-lo.
Rodrigo era sócio do escritório Marinho e Lima Advogados, e se especializou em Direito Civil Empresarial, com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil. Seu sócio era o advogado Antônio Vanderler Lima Junior, filho do também advogado Antônio Vanderler Lima, que empregou Rodrigo quando ele ainda era estagiário, um jovem aluno da PUC-Rio, há 20 anos.
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As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) estão sob sigilo. Os policiais estão focados no recolhimento de imagens de câmaras nos arredores da cena do crime, além de ouvir depoimentos de testemunhas. Também há equipes estudando os casos em que Rodrigo atuava como advogado.