Quem é o advogado morto esfaqueado no Centro do Rio

Victor Stephen Pereira Coelho, de 27 anos, foi assassinado na madrugada de sábado (23) quando saía de uma festa

Por Da Redação
26 jul 2022, 14h04

Victor Stephen Pereira Coelho, de 27 anos, foi encontrado sem documentos por agentes do 5º Batalhão (Praça da Harmonia — Victor: um 'pacifista nato'. (Arquivo Pessoal/Reprodução)

Morto a facadas no Centro do Rio na madrugada de sábado (23), ao sair de uma festa e passar pela Praça Tiradentes, o corpo de Victor Stephen Pereira Coelho, de 27 anos, foi encontrado sem documentos por agentes do 5º BPM (Praça da Harmonia). O crime chocou amigos e parentes do advogado, tido como uma pessoal gentil e um “pacifista nato”. Ele foi enterrado nesta segunda (25) no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, no Caju.

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Victor tinha se formado em 2020 pela Universidade Cândido Mendes. Atualmente, ele estava trabalhando em um escritório de advocacia. Segundo a professora de Direito Internacional Alexandria Alexim, o trabalho de conclusão de curso (TCC) de Victor tratou de conflitos humanitários. Ela contou que a monografia do ex-aluno será publicada, postumamente, junto com outros trabalhos acadêmicos. Antes de ser morto, ele pretendia publicar o material numa revista de São Paulo. A grande referência do advogado, disse a professora, era o diplomata Sérgio Vieira de Mello, morto num ataque de um caminhão-bomba a um prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá, no Iraque.

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A suspeita é que Victor tenha sido vítima de um assalto. Ele tinha saído do escritório onde trabalhava e ido para a região da Praça Tiradentes encontrar amigos. Pessoas próximas afirmaram que o advogado foi esfaqueado após ser assaltado, quando estava indo embora. Victor foi atacado por um homem forte, vestindo calça e casaco. Imagens de câmeras de segurança mostram que ele tentou fugir do criminoso e implorou, segundo uma testemunha, que o agressor parasse de bater nele, até que o homem aplica golpes de faca na vítima, já caída no chão, próximo ao caixa do bilhete único da estação. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).