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Uma conversa com Gustavo Gasparani, diretor de Samba Futebol Clube, estreia no CCBB

Duas das maiores paixões nacionais, a música e o futebol, estarão juntas em Samba Futebol Clube, espetáculo que estreia na quinta (22), no CCBB. Trata-se da primeira investida do ator Gustavo Gasparani em um musical apenas nas coxias — aqui, ele assina apenas o roteiro e a direção. Em cena, oito atores e músicos (Alan Rocha, Cristiano […]

Por rafaelteixeira
Atualizado em 25 fev 2017, 18h40 - Publicado em 19 Maio 2014, 14h24

Duas das maiores paixões nacionais, a música e o futebol, estarão juntas em Samba Futebol Clube, espetáculo que estreia na quinta (22), no CCBB. Trata-se da primeira investida do ator Gustavo Gasparani em um musical apenas nas coxias — aqui, ele assina apenas o roteiro e a direção. Em cena, oito atores e músicos (Alan Rocha, Cristiano Gualda, Daniel Carneiro, Gabriel Manita, Jonas Hammar, Luiz Nicolau, Pedro Lima e Rodrigo Lima) teatralizam o universo do futebol. O repertório inclui uma grande variedade de canções, a exemplo de Um a Zero (de Pixinguinha, Benedito Lacerda e Nelson Ângelo), Cadê o Pênalti (Jorge Ben Jor) e Uma Partida de Futebol (sucesso do Skank), além de hinos de clubes.

O blog conversou com Gasparani sobre o espetáculo. Confiram:

Como surgiu o projeto, de onde veio a ideia para o espetáculo?

Em 2010, após assistir ao meu espetáculo Oui Oui… a França é Aqui!, O jornalista João Pimentel me sugeriu fazer um musical sobre a relação da música popular brasileira com o futebol. Combinamos, então, de ele fazer uma pesquisa de textos sobre o tema para me situar no universo do futebol. O material era tão rico que fiquei estimulado.

Considerando o grande número de músicas sobre futebol no Brasil, como foi a seleção do repertório?

Segui o meu instinto e, claro, aquelas musicas que fazem parte da nossa memória afetiva não podiam faltar. Encomendei a pesquisa musical ao (músico e ator) Alfredo Del Penho e, das quase 500 músicas, após muitas audições, selecionei o repertório final.

Como foi a seleção do elenco?

Chamei alguns amigos e velhos parceiros e fizemos um teste de onde selecionamos cinco atores e músicos da maior competência! Inclusive atores que são de outros estados.

Esse é o primeiro musical do qual você participa sem estar em cena. Por que você decidiu não atuar?

Queria experimentar uma outra forma de ensaiar um musical e, para isso, era necessário concentrar na direção, no processo. E também, desde o início, queria contar esta história através de uma banda de atores e músicos, e eu não toco instrumento algum…

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O processo de criação, segundo consta, foi na linha da Cia dos Atores, da qual você foi um dos fundadores. Você chegou a elaborar workshops com o elenco. Como foi isso?

Geralmente, começo os ensaios com o texto fechado. Mas desta vez eu levava as ideias de roteiro e experimentava com eles, improvisando, testando possibilidades. Somente depois que fechei o roteiro. Queria incluir a vivência dos atores e suas histórias com o futebol. Foi um processo muito colaborativo, somente possível por termos desde o início dos ensaios os instrumentos espalhados pela sala e a presença do coreógrafo e do diretor musical ao meu lado. Assim, a farra dos atores estava sempre bem monitorada e conseguíamos resultados surpreendentes para um grupo que acabara de se formar.

O que você pode dizer sobre o espetáculo? Há uma história, ou histórias? Como essas músicas se entrelaçam no palco?

O roteiro é bem livre e se desenrola por associação de ideias, de maneira lúdica e poética. As músicas às vezes são cantadas e, em outros momentos, faladas. No primeiro ato, a nossa banda show de bola conta a história através da ótica dos torcedores, e, no segundo ato, são os jogadores que conduzem a trama. Mas tudo com muita liberdade e humor. Inserimos também trechos de textos de Ferreira Gullar, Paulo Mendes Campos, Carlos Drummond de Andrade, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, Zé Lins do Rêgo e depoimentos dos próprios atores.

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