Crítica: O Tempo e os Conways
✪✪✪✪ O TEMPO E OS CONWAYS, de J.B. Priestley. Escrito em 1937, o drama do inglês J.B. Priestley (1894-1984) tornou-se a mais conhecida entre as suas chamadas time plays, peças nas quais o tema em questão é o tempo. A montagem dirigida por Vera Fajardo amplifica os méritos do texto, que tem como fio condutor a […]
✪✪✪✪ O TEMPO E OS CONWAYS, de J.B. Priestley. Escrito em 1937, o drama do inglês J.B. Priestley (1894-1984) tornou-se a mais conhecida entre as suas chamadas time plays, peças nas quais o tema em questão é o tempo. A montagem dirigida por Vera Fajardo amplifica os méritos do texto, que tem como fio condutor a família Conway, tradicional em uma pequena cidade da Inglaterra em 1919. No dia do aniversário de 21 anos de Kay (Júlia Fajardo, ótima), reúnem-se a matriarca, outros cinco irmãos da moça e alguns agregados. Não convém estragar surpresas do bem engendrado texto, mas pode-se dizer que ali, na festa, se revelam as esperanças mais otimistas dos Conways — algumas, como se verá em seguida, a caminho de ser cruelmente frustradas. O elenco em perfeita sintonia é valorizado por cenografia e figurinos corretos.