TV Globo: assédio sexual no Japão leva emissora a demitir cinegrafista
Repórter fotográfico tinha 15 anos de casa e voltou para o Brasil, onde foi afastado; empresa diz que 'não tolera comportamentos abusivos'
Acusado de assediar sexualmente uma produtora da TV Globo no hotel onde está hospedada parte da equipe da emissora no Japão, o repórter cinematográfico Mikael Fox foi enviado de volta para o Brasil e demitido assim que desembarcou em solo nacional, neste sábado (17). Ele fazia parte da equipe que está em Tóquio desde o início do mês preparando reportagens para a cobertura do grupo sobre os Jogos – a cerimônia de abertura está marcada para esta sexta (23).
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Segundo VEJA RIO apurou, Fox assediou uma produtora numa reunião informal realizada entre a equipe num dos quartos do hotel. A informação do assédio chegou à direção da emissora, que confirmou a acusação com a vítima e imediatamente o enviou de volta ao Brasil, onde ele foi demitido.
Procurado por VEJA RIO, o departamento de Comunicação da TV Globo enviou a seguinte nota oficial: “Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa. Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes.”
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Fox estava no Grupo Globo há 15 anos e já trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Fantástico, Profissão Repórter e Globo Repórter, entre outros. Em sua conta no Linkedin, ele diz ter exercido os cargos de produtor de conteúdo, diretor de fotografia, repórter cinematográfico e produtor “no seleto grupo de Esportes da TV Globo no Rio de Janeiro”.
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