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Cariocas do ano: Roberta Medina é destaque na categoria entretenimento

Apostando no entretenimento como uma potente ferramenta de mobilização social, a vice-presidente do Rock in Rio comandou a maior edição do festival em 2022

Por Carol Zappa, Marcela Capobianco e Renata Magalhães
Atualizado em 19 dez 2023, 12h20 - Publicado em 16 dez 2022, 06h00

Roberta Medina mal tinha aterrissado na casa dos 20 anos quando encarou o eletrizante desafio de pôr de pé, ao lado do pai, Roberto, e do irmão, Rodolfo, o primeiro Rock in Rio como produtora. Ela relutou. “Para ser franca, eu não gostava nem um pouco do festival, porque cresci vendo seu lado não glamoroso. Meu pai só conseguiu me convencer ao dizer que o objetivo era usar os espetáculos para divulgar causas socioambientais”, revela. Em 2001, pouco se falava em sustentabilidade, e o Rock in Rio, na vanguarda, se comprometeu a reciclar 80% do lixo e doar 2,8 milhões de reais a projetos sociais. Duas décadas mais tarde, Roberta, hoje vice-pre­sidente do grandioso encontro de músicos de toda parte, ainda está eufórica por ter acabado de realizar a maior edição de todos os tempos, uma trégua depois que o pior da pandemia havia passado e um respiro no auge da polarização política, logo antes das eleições. “A missão do entretenimento é levar alegria ao público, sobretudo em momentos difíceis. O país está rachado, mas a gente conseguiu promover sete dias de festa”, comemora.

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A crise pandêmica impôs desafios à gigantesca logística envolvida no festival. Houve escassez de certas matérias-primas, e os preços subiram. Roberta, então, precisou orquestrar uma corrida contra o relógio na montagem das estruturas da Cidade do Rock. Deu certo. Entre as boas lembranças, ela cita o show da banda britânica Coldplay. Debaixo de chuva, 100 000 pessoas com suas pulseiras coloridas foram parte essencial da performance. Outro destaque ficou com o palco Sunset, idealizado por ela em Lisboa, em 2008, em uma frutífera parceria com o curador Zé Ricardo. Neste ano, o descolado espaço contou com apresentações icônicas de Gilberto Gil, Ludmilla e Gloria Groove, disputando holofotes com a ribalta principal. “Pela primeira vez, eu vi menos gente concentrada em frente ao palco Mundo durante a tarde, porque as pessoas aproveitaram as diversas atrações. Nos esforçamos muito para transformar o festival num grande parque temático”, diz a executiva de 44 anos, que já trabalha a pleno vapor para levar a São Paulo o The Town, em setembro de 2023 — tudo, claro, erguido sob os bons pilares da sustentabilidade. Ela não para.

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