Negócios: Sissi Freeman conquista título de carioca do ano
No comando da Granado, a empresária promoveu a renovação e a expansão da marca, que encerra 2021 com faturamento recorde
Essa história tem início em 1870, quando o português José Antônio Coxito Granado fundou uma botica no Centro do Rio. Seus produtos logo caíram nas graças das elegantes senhoras que desfilavam pelas ruas da região e também de Dom Pedro II, que alçou o espaço a fornecedor oficial da família imperial. Não por acaso, ainda hoje, um dos principais pilares da Granado é a tradição sem, porém, deixar de se voltar sempre para o novo.
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“Buscamos estar na vanguarda no que diz respeito à sustentabilidade e inovação”, diz Sissi Freeman, filha do inglês Christopher Freeman, que adquiriu a empresa em 1994. Uma década depois, a jovem seria convocada pelo pai para integrar temporariamente o time de marketing e vendas, e acabou liderando a renovação da marca, que ganhou um ar mais jovial.
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As ações começaram com a reformulação da embalagem do tradicional polvilho antisséptico — o item mais antigo nas prateleiras —, a reforma da primeira loja, na Rua Primeiro de Março, e o lançamento de novas linhas de perfumes, cremes e sabonetes para públicos diversos, de crianças a pets, que catapultaram o faturamento.
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“Somos reconhecidos por ter a cara do Rio e foi uma resposta natural agir com responsabilidade social neste momento.”
Na pandemia, Sissi enfrentou seu maior desafio profissional. Com a Granado prestes a completar 150 anos e várias ações comemorativas agendadas, a empresária precisou ajustar os planos ao cenário imposto pela Covid-19. Trocou a festa pela solidariedade: mais de 150 000 produtos de higiene pessoal foram doados a comunidades, hospitais e asilos, junto com mais de 2 400 cestas básicas.
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“Somos reconhecidos por ter a cara do Rio e foi uma resposta natural agir com responsabilidade social neste momento”, afirma. Ela aprimorou rapidamente os canais on-line, que chegaram a crescer 600%, impulsionaram as vendas e deram fôlego para a abertura, após a retomada das atividades, de mais dez lojas.
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Mesmo que os últimos tempos não tenham sido fáceis, a Granado fecha 2021 com dois recordes: mais de oitenta endereços próprios por todo o Brasil, abastecidos pelo complexo industrial em Japeri, na Região Metropolitana do Rio, e previsão de faturamento de 930 milhões de reais.
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“Nunca imaginei que um trabalho temporário fosse virar meu projeto de vida”, conclui, orgulhosa de uma história que promete muitos outros capítulos.
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