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Liderado por Miguel Colker, projeto de breaking incentiva jovens talentos

Breaking Social Brasil promove bolsas e aulas gratuitas da nova modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris para atletas e iniciantes

Por Renata Magalhães
19 jan 2024, 06h00

Há pouco mais de um ano, ao sair de um evento que produzia no Museu de Arte Moderna, Miguel Colker esbarrou com um amigo treinando passos de breakdance naquele belo pilotis. O local virou ponto de encontro para b-boys e b-girls, como são chamados os dançarinos do estilo que havia acabado de ser alçado a nova modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Concorrendo a uma vaga na primeira seleção brasileira de breaking, o rapaz explicou que ali era o único espaço da cidade onde podia praticar com o mínimo de segurança, depois do entardecer.

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Foi o pontapé que faltava para Miguel pôr em prática o desejo de retomar seus trabalhos com a dança de rua e criar o projeto Breaking Social Brasil, em parceria com o também produtor e diretor Paulo Dary. “Um dos objetivos é incentivar o desenvolvimento de atletas brasileiros e capacitar crianças e adolescentes que não podem pagar uma escola de dança”, conta o filho da coreógrafa Deborah Colker, à frente também do Rio H2K, um dos mais respeitados festivais de dança urbana da América Latina.

“Estar na Olimpíada é uma chance única e vai render muitos frutos para a atividade, que é, antes de tudo, uma forte manifestação cultural”

Desde julho, três professores foram contratados para dar aulas gratuitas, duas vezes por semana, em uma escola no Caju, num estúdio em Duque de Caxias e na Glória, onde funciona o Centro de Movimento Deborah Colker. Até então, foram mais de 120 inscritos e os números não param de crescer — basta entrar em contato por meio do site ou das redes. Já a parte voltada para o treinamento abriu audições em agosto passado e selecionou oito experientes atletas, que ganharam bolsa de incentivo de 1 200 reais para aperfeiçoar a performance.

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Dois deles devem brigar pela medalha de ouro em agosto, lá na Cidade Luz: o b-boy Flash e o b-boy Kapu, o mesmo que dançava sozinho à noite no MAM. “Estar na Olimpíada é uma chance única e vai render muitos frutos para a atividade, que é, antes de tudo, uma forte manifestação cultural”, acredita Miguel. Assim como o surfe e o skate, modalidades que ajudaram a rejuvenescer a instituição olímpica, o breaking ganha espaço, e o Brasil pode fazer bonito e dar coreografados passos pódio acima.

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