“Gays e lésbicas destroem família brasileira”: nova pérola de Cássia Kis
Em entrevista a Leda Nagle, atriz de Travessia diz que na pandemia se descobriu de direita e que as famílias estão ameaçadas pela "ideologia do gênero"
Intérprete de Sildália na novela “Travessia”, a atriz Cássia Kis fez uma declaração homofóbica durante uma entrevista com a apresentadora Leda Nagle. Segundo ela, as relações envolvendo gays e lésbicas estão “destruindo a família” brasileira. Os comentários colocaram o nome da atriz entre os tópicos mais comentados do Twitter.
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“Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas”, disse a atriz, que afirmou ser católica e disse que as famílias estão ameaçadas pela “ideologia do gênero”, definição bolsonarista para a defesa de direitos LGBTQIA+. Cássia Kis declarou recentemente seu voto em Jair Bolsonaro e teria sido alvo de reclamação de colegas nos bastidores das gravações de “Travessia” por suposta militância extremista fora das gravações.
“Eu recebo as imagens de crianças de 6, 7 anos se beijando, duas meninas se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo“, continuou Cássia. Segundo ela, quando há uma relação entre duas pessoas de sexo igual há uma “destruição à vida humana“. “O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana, na verdade, porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?”, questionou.
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Ainda na conversa, a atriz também destacou que a “pandemia foi maravilhosa” por tê-la ajudada a se descobrir conservadora.”Eu estou com a vida cheia de Deus muito recente. Essa pandemia foi maravilhosa pra mim, ela me trouxe a verdade. Primeiro, através de um sacerdote incrível, e eu conheci o Brasil Paralelo. Eu fiquei assustada, porque eram de direita e não que eu fosse de esquerda, porque eu já tinha me divorciado da esquerda lá atrás, em 2014. Mas ouvi falar do Olavo de Carvalho e sai fora do negócio. Mas uma coisa vai levando à outra, evidente. Eu comecei a ouvir o padre Paulo Ricardo, que é esse sacerdote que fica em Cuiabá… quando eu vi, eu tava descobrindo a direita“, contou.