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Flamengo: quem é a advogada apontada como amante de Jorge Jesus

"Não vou permitir isso, não vou me acovardar", diz Ana Paula Belinger, agredida moralmente nas redes desde esta segunda (13)

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 14 jul 2020, 20h05 - Publicado em 14 jul 2020, 17h24
Ana Paula e Jorge Jesus: "Mulheres como eu, que trabalham, são independentes e querem ter seu lugar no mundo ainda são subjugadas. Isso prova o quanto ainda somos machistas", afirma a advogada (Instagram/Reprodução)
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O que faz uma mulher jovem, bonita e bem sucedida em fotos ao lado de um treinador de futebol sexagenário, vencedor – e que mora sozinho no Brasil, a um oceano de distância da mulher e do resto da família? Para o beligerante tribunal da internet, ela “tem um caso” com este senhor. Os dois personagens desta história são o técnico do Flamengo, Jorge Jesus, e a advogada carioca Ana Paula Belinger. Imagens em que ela aparece ao lado de Jesus ou em jogos do time rubro-negro começaram a pipocar nas redes nesta segunda (13) e isso foi o que bastou para que Belinger passasse a ser apontada como suposta amante do Mister, como o treinador é chamado pelos torcedores.

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Ana Paula decidiu que não iria se calar e postou um vídeo no Instagram no qual conta sua história: “Meu pai era trocador de ônibus, minha mãe, balconista de padaria, e minha avó era semianalfabeta. Ainda assim consegui me formar numa das instituições mais renomadas do Rio, me especializei em Direito do processo do trabalho, sou aluna de MBA também por uma grande instituição, falo fluentemente três idiomas. Não foi fácil chegar até aqui. Lutei muito para conquistar os clientes de renome que hoje tenho na minha carteira de advogada”, apresenta-se, para em seguida contar que, nas últimas 24 horas vem sendo covardemente agredida nas redes sociais.

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“Por um momento, pensei em bloquear meu Instagram, encerrar as minhas contas nas redes sociais. Mas pensei em quantas mulheres são violentadas diariamente. Não só fisicamente, mas moralmente também”, afirma a advogada, que acrescenta: “Decidi que minhas redes sociais continuarão públicas, como sempre foram. Porque quero que a nossa sociedade perceba o quando ainda é é machista. O quanto é subjugada uma mulher como eu, que trabalha, é independente e que quer, sim, ter seu lugar no mundo. Não vou permitir isso. Não vou me acovardar como essas pessoas que me agridem têm feito.”

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