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“Um país sem cultura não é um país”, diz a cantora Roberta Sá

Artista será uma das atrações da CasaBloco, festival carnavalesco que ocupa o Clube Monte Líbano, na Lagoa, nos dias 16 e 17 e 21 a 24 de abril

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 abr 2022, 13h34 - Publicado em 11 abr 2022, 17h46
Foto mostra foto da Roberta Sá com vestido branco
Roberta Sá: cantora realiza o show show SambaSá, onde comanda uma verdadeira roda do gênero (João Arraes/Divulgação)

Nos seus 16 anos de estrada, a cantora Roberta Sá consolidou uma carreira de sucessos e já fez parcerias com grandes nomes da música brasileira. O destaque fica para o seu último disco Giro, de 2019, todo produzido com canções inéditas de Gilberto Gil. Desde o início deste ano, seu projeto mais recente é o show SambaSá, no qual celebra o gênero e comanda uma verdadeira roda de samba.

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Você lançou recentemente o show SambaSá, que resgata sua relação estreita, desde a infância, com esta importante vertente musical brasileira.  Como tem sido a experiência de comandar essa roda de samba?

Roberta Sá – Tem sido mágico. É lindo ver a potência que o samba tem em transformar nossa energia. O que eu mais escuto das pessoas é o quanto esse show lava a alma. Lava a minha alma também e me faz um bem enorme!

Nos últimos dois anos, as lives foram a melhor maneira dos artistas se comunicarem com o público. Como foi para você essa vivência? O que fica de legado quando começamos a retomar uma certa normalidade? 

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RS – O mais bonito nesse período foi a aproximação com o público. Eu me expus muito. Tinha dia em que eu fazia live triste, chorosa e a gente se ajudava, conversava. Acho que esse papel sempre foi do artista de uma certa maneira, mas parece que ficou mais claro, durante a pandemia, o quanto a música é curativa, para mim e para o público.

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Que pontos você destaca como sendo os mais importantes nessa relação entre artistas e público? Como você avalia a gestão pública da Cultura e de seus equipamentos no país?

RS – Não existe gestão pública da cultura nesse governo. Existe desmonte e descaso. Uma tragédia! Mas é justamente isso que fortalece e une a classe artística, ainda mais depois de um período em que as manifestações culturais foram tão importantes para a saúde mental de um país inteiro. Um país sem cultura não é um país. Querem matar o Brasil, mas não vão conseguir.

Seu mais recente trabalho, gravado em 2019, foi Giro, uma parceria com Gilberto Gil, responsável por compor as músicas. Giro também marca, na faixa Ela Diz Que Me Ama, a volta da parceria entre Gil e Jorge Ben Jor após quatro décadas. Conta para nossos leitores como foi a experiência?

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RS – Ter o Gil todos os dias gravando, arranjando e compondo comigo foi uma das experiências mais arrebatadoras da minha vida. Eu só recebi, e agradeci, a ele, ao universo e vivi isso na plenitude total que um evento como esse merece. Enquanto muitos se perguntavam, por que ela? Eu olhava para o céu e respondia, por que não eu? Aprendi a me achar merecedora.

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Quais são os próximos projetos? E qual a sua expectativa para a apresentação na CasaBloco, no dia 16 de abril, Sábado de Aleluia? 

RS – Quero que o SambaSá ganhe a estrada! Viver a força desse momento e do reencontro com o público no Brasil inteiro. Por agora, a minha expectativa é de uma catarse na CasaBloco. Nesse carnaval, não carnaval, carnaval de novo, eu quero é botar o bloco na rua. 

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