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Coronavírus: Othon Palace, em Copacabana, demite mais de 100

Com quase 600 apartamentos, hotel não pagou rescisões e afirma que depende da venda das unidades da Bahia e de Belo Horizonte para arcar com suas dívidas

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 2 jun 2020, 17h28 - Publicado em 2 jun 2020, 16h55

A crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus não para de fazer novas vítimas, e as mais recentes são cerca de 100 funcionários do hotel Rio Othon Palace, em Copacabana. Eles foram demitidos antes de completar os 60 dias de suspensão do contrato de trabalho durante o isolamento social – conforme prevê o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, estabelecido pela medida provisória 926/2020. A MP garantia estabilidade de emprego pelo mesmo tempo que o trabalhador ficasse com o contrato suspenso, o que não foi cumprido.

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De acordo com um dos demitidos, em maio, um mês depois de assinar o termo de acordo individual para a suspensão, todos os funcionários foram convocados pelo hotel e tiveram que assinar uma carta de demissão. No prazo limite para o pagamento das rescisões do contrato de trabalho, o hotel teria informado que não tinha dinheiro em caixa para pagar o que devia. “Algumas pessoas tinham mais de 30 anos de casa e saíram de lá sem receber um centavo”, diz o ex-empregado. Com quase 600 apartamentos, o Rio Othon Palace, na Avenida Atlântica, vem operando com menos de 2% de sua capacidade.

A Rede Othon confirma que “com o cancelamento da quase totalidade das reservas em março, abril e maio, foi necessário desligar grande parte dos colaboradores de suas unidades próprias no Rio de Janeiro”. Em comunicado enviado a VEJA RIO, afirma que busca meios, “a partir da venda de ativos, como as unidades em Salvador e Belo Horizonte”, para viabilizar os pagamentos das verbas rescisórias em sua totalidade.

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